quinta-feira, setembro 10, 2015

Modelo que aplicava golpes na web é condenada a trabalhos comunitários

Bruna Cristine Menezes de Castro, modelo suspeita de aplicar golpes em Goiás (Foto: Sílvio Túlio/G1)A modelo Bruna Cristine Menezes de Castro, de 25 anos, acusada de aplicar golpes nas redes sociais, foi condenada nesta quarta-feira (9) a prestar serviços comunitários e ao pagamento de multa de 10 salários
mínimos, em Goiânia, por vender celulares a duas vítimas, mas nunca ter entregado o produto. Durante o julgamento, a ré, que ficou conhecida como Barbie, confessou o crime e disse que estava arrependida.
A sentença inicialmente era de 2 anos, 7 meses e 15 dias, mas, como a pena era inferior a quatro anos e ela não cometeu violência ou ameaçou as vítimas, a decisão foi convertida em trabalhos sociais, como prevê o Código Penal. Um juiz da Vara de Execuções de Penas e Medida Alternativas (Vepema), ainda vai definir por quanto tempo e onde Bruna vai cumprir a pena.
Os crimes foram cometidos em 2013 e 2014, contra o administrador de empresas Alex Sandro Pireti Marques, de 40 anos e a estudante Luíza Almeida Borges, de 23 anos. Segundo a denúncia do Ministério Público, no primeiro golpe, ela recebeu R$ 3,1 mil pela venda de um celular, mas nunca o entregou. Já a segunda vítima pagou R$ 700 como forma de entrada no mesmo produto, que também não foi entregue.
Durante o julgamento, que ocorreu na terça-feira (9), a modelo se mostrou arrependida dos crimes. "Tinha programado uma viagem para o exterior com meu marido, seria a lua de mel que a gente não teve. Eu iria comprar os celulares e entregar. Mas, devido a alguns problemas, não pudemos ir. Depois, programamos mais uma vez, mas não deu certo porque já estávamos em processo de separação", disse.
Questionada pelo juiz Donizete Martins de Oliveira, que presidiu a sessão, se tem interesse de repassar o dinheiro das vítimas, ela respondeu positivamente. "Quero reparar o prejuízo. Vou voltar a trabalhar na empresa do meu padrasto e a dar aulas de italiano", afirma a modelo, que também tem nacionalidade italiana.

Fonte: G1

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