segunda-feira, abril 13, 2015

Sofia reage a estímulos após transplante de órgãos nos EUA

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Um dia depois da cirurgia para o transplante de seis órgãos do aparelho digestivo, Sofia Gonçalves de Lacerda, um bebê de apenas um ano e três meses, já demonstrou reações positivas. Ela tem sido
mantida em alta sedação no Jackson Memorial Hospital de Miami, nos EUA, para ficar relaxada, mas os médicos reduziram os remédios para ver como a menina estava e a reação surpreendeu a todos.

De acordo com a mãe, Patrícia de Lacerda, a filha reagiu quando ouviu sua voz. "Isso aconteceu ontem (11) e hoje (12). Fiquei ao lado dela e coloquei a minha mão sobre a cabecinha dela. Ela abriu os olhos, quis sorrir e começou a levantar as perninhas para o ar", conta a mãe. "Cantei borboletinha e ela quis dançar. A enfermeira não acreditou", diz emocionada.

O assunto foi mencionado na rede social onde a família posta informações sobre o andamento da menina que passa por tratamento nos Estados Unidos desde julho de 2014. Mais de 20 mil pessoas já curtiram o assunto. "Conversei com ela, falei do amor que sentimos. Ela apertou com força o meu dedinho", escreveu a mãe.

Patrícia contou também que os médicos estão otimistas. A cirurgia ocorreu exatamente como o previsto. Sofia recebeu um novo intestino grosso e delgado, também fígado, estômago, duodeno e pâncreas. Segundo os médicos, todos os órgãos estão funcionando e, em dois dias, a bebê deve sair da sedação e começar o processo de recuperação a caminho de uma vida normal. "Depois disso, os drenos serão retirados aos poucos, até que ela possa se alimentar normalmente", afirma a mãe.

O caso
Sofia nasceu em Votorantim (a 82 km de São Paulo), com uma síndrome rara que causa má formação dos órgãos do aparelho digestivo. A síndrome de Berdon pode ser causada por problemas genéticos ou hormonais e os pacientes mais graves têm baixa expectativa de vida.

No caso de Sofia, os médicos inicialmente acreditavam que ela não passaria do primeiro ano de vida.

Como o tratamento no Brasil era limitado, a família da menina iniciou uma luta para conseguir que o SUS (Sistema Único de Saúde) custeasse o transplante no exterior. Depois de uma briga judicial, ela foi levada para Miami (EUA) em julho do ano passado. O tratamento completo foi avaliado em cerca de R$ 2 milhões.

Fonte: Uol

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