Agentes penitenciários com auxílio do Grupo de Operações Especiais da Polícia Militar (GOE) realizaram nesta sexta-feira (20) a primeira revista à Penitenciária Estadual do
Em vídeo divulgado pelo diretor da penitenciária, Alex Alexandre, pode se observar os danos à estrutura dos pavilhões. "Os quatro pavilhões masculinos da penitenciária foram seriamente danificados. Todas as grades foram arrancadas. Houve danos a parte estrutural e queimaram colchões e parte do telhado", explicou o diretor.
A rebelião no Pereirão começou na manhã da terça-feira (17), quando presos quebraram as grades dos pavilhões. O motim foi parte da onda de rebeliões que se iniciaram em Alcaçuz, maior complexo prisional do estado, no dia 11 de março.
O diretor da penitenciária ainda informou que durante revistas iniciais foram encontrados aparelhos celulares, carregadores, facas artesanais e drogas.
A penitenciária abriga mais de 500 presos em regime fechado, apesar de a capacidade ser de apenas 367 detentos. Na manhã desta sexta, um engenheiro foi enviado para fazer um laudo inicial quantificando os danos à estrutura da unidade.
Revista em Alcaçuz
Em revista realizada na manhã desta quinta-feira(19), 11 celulares, 5 maricas, 117 facas artesanais, 5 carregadores de celular, e uma tereza (tipo de corda confeccionada pelos presos que pode ser usada para fugas) foram apreendidos na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, localizada na cidade de Nísia Floresta, na região metropolitana de Natal.
A vistoria foi realizada por agentes penitenciários com o apoio de Policiais Militares do Batalhão de Choque e homens da Força Nacional. De acordo com a Sesed, a situação dentro do presídio é tranquila.
Fonte: G1
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