sexta-feira, março 06, 2015

Durante revista, PM encontra túnel de 10 metros em prisão de Palmas

Túnel de 10 metros foi encontrado na Casa de Prisão Provisória de Palmas (Foto: Divulgação/Secom)Um túnel de 10 metros de comprimento foi encontrado na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), durante uma revista que está sendo feita na unidade durante
esta quinta-feira (5). A operação foi realizada pela Polícia Militar que foi autorizada judicialmente a entrar no presídio por causa da greve da Polícia Civil.

Militares fizeram revista minuciosa nas celas da unidade em Palmas (Foto: Divulgação/Secom)Militares fizeram revista minuciosa nas celas da
unidade em Palmas (Foto: Divulgação/Secom)
O governo do Tocantins disse que o túnel vinha sendo cavado nestes últimos nove dias, período de greve dos policiais civis, responsáveis pela segurança nos presídios. O túnel está sendo periciado e depois será tampado com concreto. A vistoria acontecerá durante toda esta quinta-feira.
A entrada dos policiais teve início às 5h e o acesso aos pavilhões aconteceu às 7h. Os detentos foram retirados das celas e levados para o pátio de banho de sol. Após esse procedimento, os pátios internos e externos da unidade começaram a ser minuciosamente vistoriados.
Além do túnel, os policiais encontraram vários materiais, como aparelhos celulares, espetos de ferro, facas artesanais e outros objetos perfurantes. Um total de 139 homens, sendo nove bombeiros e 130 militares da PM e da Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe) participaram da operação.

Equipes da Cioe também ajudaram na vistoria de preísido em Palmas (Foto: Divulgação/Secom)Equipes da Cioe também ajudaram na vistoria de
presídio em Palmas (Foto: Divulgação/Secom)
A Polícia Militar entrou na CPPP respaldada por uma decisão judicial da desembargadora Maysa Vendramini. Na liminar, ela declara a greve como ilegal e autoriza os militares a fazerem vistorias em unidades prisionais de todo o estado, caso os policiais civis não voltassem ao trabalho.
A greve da Polícia Civil já dura nove dias. Os servidores cobram do governo a equiparação salarial que teria sido concedida ainda em 2007, pelo governador Marcelo Miranda (PMDB). Segundo informações do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol-TO), a categoria ainda não recebeu do Estado uma proposta concreta. Aproximadamente 1,3 mil policiais aderiram ao movimento e apenas 30% do efetivo continua trabalhando para manter os serviços considerados essenciais.

A PM foi autorizada a entrar no presídio por causa da greve da Polícia Civil (Foto: Divulgação/Secom)

Fonte: G1

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