O Ministério da Saúde do Mali informou nesta quinta-feira (23) que foi registrado o primeiro caso
O ministro da Saúde Ousmane Kone disse que se trata de uma menina de 2 anos de idade da cidade de Kayes, no oeste do território. Ela chegou recentemente da Guiné, onde a epidemia já tem maiores proporções. "A condição da garota, de acordo com nossos serviços, está melhorando graças ao rápido tratamento", disse o ministro, para a televisão estatal.
Como esse novo caso, o Mali torna-se o sexto país da África Ocidental com casos da febre hemorrágica na atual epidemia, que já é a maior da história.
Um oficial do ministério, que pediu para não ser identificado, disse que a mãe da menina morreu na Guiné há algumas semanas e que a criança foi trazida por parentes para a capital do Mali, Bamako, onde ela ficou por 10 dias no bairro de Bagadadji, antes de se dirigir à cidade de Kayes.
Uma declaração do ministério afirmou que a garota, que veio da cidade guineana de Kissidougou, deu entrada no hospital Fousseyni Daou, em Kayes, na quarta-feira (22) à noite, quando ela foi testada para o ebola.
As pessoas que entraram em contato com a paciente em Kayes já foram identificadas e colocadas sob vigilância, de acordo com o ministro. Ele pediu, ainda, que quaisquer outras pessoas que possam ter tido contato com a garota se manifestem.
Esta epidemia de ebola já matou 4.877 pessoas, principalmente na Guiné, Libéria e Serra Leoa. Também houve casos no Senegal e na Nigéria, mas esses dois países já foram declarados livres da doença. Também houve casos registrados nos Estados Unidos e na Espanha. Uma epidemia completamente separada ocorre na República Democrática do Congo, na África Central, mas ela parece estar sendo contida.
Fonte: G1
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