segunda-feira, julho 14, 2014

Candidato do Psol ao Senado afirma que desafio é transformar a política do RN

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Candidato a senador pelo Psol nas eleições deste ano o professor aposentado da UFRN e do IFRN, Lailson Almeida afirma que o grande desafio da sua candidatura é buscar a transformação da política no Rio Grande do Norte, segundo ele,
“mudando a velha política baseada no caciquismo, herança do sistema oligárquico que vem causando danos ao País, a Região Nordeste e ao Estado”. De acordo com o candidato a senador, tudo isso impossibilita um real processo de desenvolvimento que inclua as massas marginalizadas do Estado num processo produtivo que se chama plena cidadania.

Segundo o professor do Psol, outro desafio, “é denunciar o que está por traz de uma estrutura arcaica de Poder que vem dominando há muito tempo”. Ele destaca o perfil político do Congresso Nacional em particular o Senado. “Inicio usando uma frase repetida nas manifestações populares em todo o Brasil. Esse Congresso não nos representa. Esta frase é emblemática na medida em que revela que a classe política dominante no Brasil em particular o Congresso Brasileiro, não representa de fato a sociedade brasileira. E isso é simples de ser explicado. A legislação eleitoral ao permitir o chamado financiamento privado de campanhas políticas via repasses de grandes somas de recursos, através de empreiteiras, bancos, empresas do setor industrial e serviços, torna o processo completamente desigual e desequilibrado, favorecendo partidos políticos tradicionais e conservadores, alijando partidos populares desse processo”, relata.

Daí, o candidato a senador pelo Psol, Lailson Almeida, entender que o processo eleitoral brasileiro não é verdadeiramente democrático, mas profundamente desigual, e o que segundo ele é mais grave. “É um processo viciado que leva à relações de promiscuidade entre o público e o privado, constituindo-se assim, numa imensa porta aberta à corrupção”. De acordo com o professor, as candidaturas do Psol, em particular a sua, pretende denunciar esse estado de coisas e contribuir para o processo de depuração da política, segundo ele, fazendo com que as maiorias estejam devida e proporcionalmente representadas no Congresso Nacional.

REFORMA POLÍTICA

Lailson Almeida diz defender urgentemente uma Reforma Política de caráter popular, inclusive com a participação de todas as organizações e representações da sociedade, submetidas a um referendo popular em duas frentes: fim do financiamento privado de campanha e absoluta igualdade e paridade no processo de disputa eleitoral considerando o tempo no rádio, na TV e na imprensa escrita.

Professor Lailson Almeida: “Representação é resultado de processo viciado”

Ao analisar a atual representação do Rio Grande do Norte no Senado, o candidato do Psol considera “negativa”, já que segundo ele, é resultado de um processo viciado onde prepondera a influência do Poder Econômico. “Obviamente, esse representantes atuam de acordo com interesses de quem os financiam”.

O professor Lailson Almeida alerta no sentido de que é necessário a discussão na Reforma Política de assuntos como duração de mandato de senador, a figura do suplente, inclusive o sistema bicameral no Brasil.

“O processo legislativo brasileiro é lento a arcaico. As decisões demoram muito e o sistema bicameral atrasa o andamento do processo”, disse o professor, complentanto: “Tudo isso terá que ser revisto, inclusive a questão de salários e privilégios concedidos a parlamentares que estão sendo rechaçados pela população brasileira. Afinal, a representação parlamentar não é profissão, portanto, não tem o porquê desse distanciamento e sublimação do político em relação as pessoas comuns. Fala-se muito que o Senado é o céu. Isso é absolutamente inaceitável e depõe contra o que deve ser a representação popular”, ressalta.

O candidato ao Senado, Lailson Almeida conclui questionando os institutos de pesquisas de opinião pública afirmando o seguinte: ” não são registrados dados fundamentais que é a rejeição de mais de 60 por cento ao atual modelo e forma de fazer política. Por traz de pretensos favoritismos de grupos políticos existe posição de rechaço da população a políticos e partidos”. (JP)

Reprodução Cidade News Itaú via Portal JH

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