O Instituto Médico Legal (IML) de Maceió voltou atrás e afirmou que o menino Josivaldo dos Santos Nascimento, 6, não morreu em decorrência de um espancamento, como havia dito antes. O órgão concluiu, na manhã desta terça-feira (1), o laudo cadavérico do menino que apontou morte clínica, resultado de uma pneumonia.
A vítima deu entrada e faleceu no Hospital Geral do Estado (HGE), no último dia 25 de março. Os pais de Josivaldo alegavam que ele reclamava de dores e que havia se envolvido em uma briga com colegas, também crianças. À época, o IML confirmou à reportagem do G1 que a causa da morte era espancamento, mas que o laudo oficial só sairia em 10 dias. Nesta tarde, entretanto, o órgão afirmou que, segundo o médico-legista Marcos Ferreira da Silva, apesar de o exame constatar algumas escoriações externas na região das pernas e glúteos da vítima, essa não seria a causa de sua morte.
Por meio de nota à imprensa, o IML esclarece que, no exame cadavérico, foram realizadas as inspeções interna e externa, tendo o médico legista responsável pelo caso realizado ainda uma analise complementar através do exame de raio-x.
O exame também confirmou que não havia presença de fraturas internas antigas ou recentes, o que comprovaria que a criança não foi vítima de espancamento. O resultado do exame foi encaminhado à conselheira Gilvanete Davino, integrante do Conselho Tutelar da Região 1, responsável pela apuração do caso.
Segundo Gilvanete, a mãe da criança, Maria Rosimeire, foi ouvida nesta manhã no Conselho. "Conversei com ela e ela pode ter sido negligente com os cuidados com a criança. Ainda não li o laudo com calma, mas devo encaminhar o resultado da investigação amanhã ao juizado da Infância e da Juventude", disse.
Reprodução Cidade News Itaú via G1
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