O ABC sofreu uma nova derrota nesta sexta-feira (28) na Justiça do Trabalho do Rio Grande do Norte. O Alvinegro foi condenado a pagar uma indenização superior a R$ 500
A sentença foi anunciada pela juíza federal do Trabalho da 2ª Vara de Natal, Luíza Eugênia Pereira Arraes que determinou o pagamento de R$ 556,559,39 em favor do ex-goleiro do alvinegro que alegou no processo contra o ex-clube a ausência de pagamento de direitos de imagem e FGTS.
O presidente interino e vice-presidente Jurídico do ABC, José Wilson, adiantou que vai apresentar recurso na próxima semana. Segundo o rito processual, o clube tem até oito dias para impetrar recurso à decisão em primeira instância.
“Vamos entrar com recurso e ver como é que fica. Já sabíamos o teor inteiro do processo, mas apresentaremos contestação a algumas coisas que consideramos como indevido e, se for preciso, vamos levar o recurso em nível do TST (Tribunal Superior do Trabalho)”, afirmou.
Sobre os problemas recorrentes na Justiça do Trabalho, o dirigente abecedista afirma que os contratos feitos pelos clubes de futebol são separados entre as normas da CLT e contratos de direitos de imagem. Segundo José Wilson, os contratos dos jogadores do ABC foram feitos desta forma.
“Todos os times do Brasil fazem assim. É feito contrato como atleta na carteira profissional e outro com contrato de imagem. Este segundo é contrato de cunho civil, mas tem juiz que entende que contrato se incorpora ao direito trabalhista, nós, do jurídico, discordamos. No caso de Washington, nós ganhamos. Eles pediram a incorporação, mas justiça excluiu. Já agora, a juiz a de hoje, incorporou. No recurso, vamos apresentar nosso entendimento”, observou.
José Wilson alega que, a partir do momento que assumiu de forma interina a presidência do clube, passou a imprimir um novo modelo de administração. Ele afirma que, em relação ao elenco formado este ano, ainda que jogadores já tenha deixado o clube, não há qualquer registro de novo processo contra o ABC.
“Não tivemos nenhuma reclamação trabalhistas do elenco formado para este ano. Depois que entramos em dezembro, com a suspensão do presidente Rubens, a partir de então, não tivemos nenhum problema, contratos rescindidos em comum acordo”, afirmou o dirigente que evitou tecer comentários sobre a postura adotada na gestão de Rubens Guilherme, suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva, na elaboração dos contratos e rescisões dos jogadores em temporadas anteriores.
Reprodução Cidade News Itaú via Portal No Ar
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!