domingo, março 09, 2014

Famílias fazem reconhecimento das quatro vítimas de chacina em Goiânia

Polícia faz perícia em local onde jovens foram encontradas mortas (Foto: Mariana Martins/TV Anhanguera)Familiares das quatro jovens mortas em uma chacina no Morro do Mendanha, no Setor Jardim Petrópolis, em Goiânia, estiveram na tarde deste sábado (8) no
Instituto Médico Legal (IML) para fazer o reconhecimento dos corpos. Duas das vítimas eram adolescentes, de 15 e 16 anos. As outras duas tinham 19 anos. Os corpos já foram liberados pelo IML e serão velados durante a madrugada em endereços diferentes.
Segundo a Polícia Civil, as vítimas foram executadas juntas, uma ao lado da outra, cada uma com um tiro na cabeça. O crime aconteceu na madrugada de sábado, mas os corpos só foram localizados pela manhã, após uma testemunha acionar a Polícia Militar.
O delegado que investiga o caso, Murilo Polati, da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), diz que denúncias apontam que as garotas podem ter vínculos com tráfico de drogas ou com prostituição.
A mãe de um das vítimas disse que a filha sempre gostou de festas e era usuária de drogas."Que ela usou droga, usou muito tempo, isso aí é uma coisa que não nego para ninguém", afirma Cícera Martins, que nega ter ciência de um possível envolvimento da filha com prostituição.
Ainda em choque, a avó da mais nova relatou que a neta comentou que iria sair para lanchar com as amigas na noite de sexta-feira (7) e não a viu mais. "Chegou uma amiga dela lá e chamou ela. Essa morreu também", lamenta Iraci de Melo.
Polati contou que as vítimas estavam vestidas e maquiadas, como se fossem a uma festa. Ainda não se sabe se elas foram ao local espontaneamente ou se foram obrigadas. No entanto, para o delegado, não há dúvidas de que se trata de uma execução. “Os primeiros indícios apontam que elas foram levadas ao local para serem mortas, talvez ludibriadas. A suspeita é de que pelo menos quatro pessoas participaram do crime que, infelizmente, ocorreu no Dia Internacional da Mulher”, disse.
Os peritos criminais analisaram a cena do crime e encontraram dois projéteis e algumas garrafas de bebidas. “Ainda não sabemos se essas garrafas têm ligação com o crime. Sobre os projéteis, eles aparentam ser calibre 38, mas tudo ainda será periciado”, ressaltou o delegado.
Polati apura ainda o relato de testemunhas que disseram que as vítimas moravam juntas em uma casa no Bairro São Francisco. "Inicialmente foram testemunhas que nos passaram essas informações e agora os familiares que estiveram presentes na delegacia nos confirmaram que elas tinham residências fixas com os pais, mas acabavam que ficavam o dia inteiro fora de casa, provalvemente nessa casa no Bairro São Francisco", explica.

Reprodução Cidade News Itaú

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