Paixão por futebol somada à habilidade artística para fazer pequenas construções com papel. Disso tudo saiu uma coleção de
camisas históricas de futebol e que agora são até vendidas e confeccionadas de acordo com o pedido do cliente.
O supervisor comercial Christian Gama, que vive no Rio de Janeiro, começou, desde dezembro de 2013, a montar camisas de clubes históricas das quais gostou e fez até um siteShirtpaper.com.br, em que explicava para as pessoas como montá-las. Mas o número de interessados foi tanto, que passou a receber encomendas e executá-las, mediante a dificuldade das pessoas em conseguiram criar com perfeição.
"Inicialmente não era para comercializar, era apenas algo de divulgação. Mas recebo pedido do mundo inteiro, e eu nem esperava isso. Fiz mais para trocar ideias com colecionadores. Tanto é que no site tem uma explicação gratuita", falou o apaixonado por futebol.
Hoje, cobra R$ 15 reais por camisa. Diz que sempre foi apaixonado por futebol e começou a fazer aviões, casas e caminhões por influência do pai, que também tinha dotes de papel. Estudou tanto até conseguir montar as camisas.
"Sempre gostei de desenhar. E procurava fazer algo de futebol e não achava. Só achava bonequinho quadradinho, cabeçudinho e assim começou. Aí em dezembro, um amigo meu me mandou uma foto que ele fez e comecei tentar."
Christian já tem atualmente 89 camisas feitas. E espera chegar a 1.000 até o final desse ano. Concilia seu trabalho em uma empresa com a arte mediante a ajuda da família. Diz que o tempo para a produção. "Mas meu sonho é trabalhar só com a minha arte."
Ele explica que a mais pedida é uma, que de certa forma, causa surpresa. "É uma camisa que o Brasil jogou com patrocínio da Coca-Cola, em 1987, contra o Chile. Não sei porque gostam tanto dessa", explicou.
Também são muito pedidas a atual do Barcelona, uma do Santos de Pelé, e também a camisa amarela feita em 2013 pelo Palmeiras referência a um amistoso feito com a camisa da seleção brasileira.
Christian já fez camisa de time de vôlei, mas explica que sua preferência é o futebol. "Quebro um galho (com outros esportes. Fiz uma da seleção olímpica de 1992 porque minha mulher gosta. Mas não posso sair do foco."
Reprodução Cidade News Itaú
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