domingo, setembro 01, 2013

Acusado de cinco assassinatos volta a ser julgado em Mossoró

Quatro homicídios qualificados e um latrocínio (roubo seguido de morte), além de delitos de furto e do sistema nacional de armas. Essa é a ficha criminal do auxiliar de serviços gerais Alan Carlos Soares Xavier, mais conhecido como “Alan Capoeira”. Aos 31 anos de idade, casado e com cinco filhos, ele volta ao banco dos réus nesta quinta-feira (5) para ser julgado por mais um assassinato cometido.
O acusado é um dos 33 indiciados listados para serem submetidos ao Tribunal do Júri Popular dentro dos 27 processos da Terceira Reunião Ordinária da 1.ª Vara Criminal da Comarca de Mossoró, marcada para começar amanhã (2). A expectativa do responsável pelas atividades, o juiz Vagnos Kelly, é de que todos os casos sejam julgados até o próximo dia 18 de outubro, sem que haja adiamento.
Antes de Alan Capoeira sentar no banco dos réus do salão do Tribunal do Júri do Fórum Municipal Dr. Silveira Martins, agora localizado no bairro Urick Graff (zona leste), o primeiro a ser julgado dentro da pauta definida é Diego Marcos da Silva. Ele vai a julgamento nesta segunda-feira, às 9h, pela morte de Maria Niflânia Alves, fato acontecido na noite do dia 26 de maio de 2012, no bairro Ouro Negro (zona sul).
Investigações da Delegacia da Mulher de Mossoró apontaram que Diego foi o autor do homicídio, motivado por questão passional, visto que ele tinha um relacionamento amoroso com a vítima. A Polícia Civil apurou que o réu matou por motivo torpe e mediante surpresa, caracterizando homicídio qualificado, com pena de reclusão de 12 a 30 anos. Ele se encontra preso preventivamente.
Depois de Diego, quem senta no banco dos réus na terça-feira (3) é Márcio Nogueira da Silva, por tentativa de homicídio contra Vanderlei Alves de Souza. Márcio também se encontra preso. No dia seguinte, acontece o julgamento de Rivaldo Brito Marques. Ele vai a julgamento por homicídio simples ocorrido em 2005. A vítima foi Audery Duarte do Nascimento. Rivaldo se encontra detido. Ele também responde por um homicídio qualificado.

Juiz espera que não ocorra adiamento de processos
O juiz da 1.ª Vara Criminal da comarca de Mossoró, Vagnos Kelly, está à frente do setor desde o final de 2010. Em 2011, ele realizou três reuniões ordinárias do Tribunal do Júri Popular e duas em 2012.
Para o magistrado, a expectativa é que esta Terceira Reunião Ordinária do Tribunal do Júri Popular, que começa amanhã, aconteça dentro da normalidade. “Espero que todos os processos sejam julgados, sem que haja adiamento”, avaliou.
Vagnos Kelly chamou a atenção para o fato de que, durante quase todos os processos que serão julgados, foi ele o responsável pelas audiências de instrução e julgamento que antecedem o júri popular. O juiz também lembrou que já foram realizadas duas séries de julgamentos em 2013.
A primeira foi entre fevereiro e março; e a segunda entre maio e junho. Além desta terceira, Vagnos Kelly adiantou que está programada uma quarta reunião para acontecer entre os meses de outubro e novembro, logo após o término da atual sequencia de júris.
Os casos serão julgados pelos juízes Vagnos Kelly, Andreo Nobre, Henrique Baltazar e José Ponte. As sessões estão marcadas até o dia 16 de outubro.

Alan Capoeira responde 4 homicídios e 1 latrocínio
Com quatro homicídios e um latrocínio em sua ficha criminal, o réu Alan Capoeira, que atualmente se encontra preso, volta a sentar no banco dos réus nesta quinta-feira. Dessa vez, ele será submetido ao júri popular pela morte de Francisco Jorge Marcolino da Costa, em 2007.
Além desse crime, o acusado também responde por outros quatro assassinatos, sendo um caracterizado como roubo seguido de morte. Ainda em 2007, um crime contra a vida teria vitimado Jailton Barbosa de Vasconcelos.
Em 11 de março deste ano, sob a presidência do juiz Jussiê Barbalho Campos, Alan foi julgado por um crime ocorrido no dia 21 de outubro de 2007 no conjunto Abolição IV (zona oeste). Por ter matado Jailton Barbosa, o réu pegou pena base de 19 anos e o juiz reduziu a pena em um ano, por ele ter confessado o homicídio.
A condenação seria somada aos nove anos e seis meses que o réu já teria sido sentenciado em outra ocasião por assalto à mão armada. Além desses crimes, Alan também contabiliza em sua ficha criminal um homicídio qualificado em 2011, contra Roberto Dinamite de Aquino.
Outro crime similar vitimou Alan Robson da Silva em 2012. Já o latrocínio atribuído ao réu data de 2011, contra Celso Bezerra da Silva. Assim como as outras sessões do júri popular, o julgamento de Alan também está previsto para as 9h.

Reprodução Cidade News Itaú

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