O delegado Roberto Moura, titular da Delegacia Especializada em Homicídios (Dehom), enviou à Justiça pedido de prolongamento de prazo (dilação) para poder concluir o inquérito policial que apura a morte do estudante universitário cearense José Fernandes Castelo. Ele foi morto durante perseguição policial na noite de 13 de abril, deste ano, após furar uma barreira do policiamento de trânsito na avenida Leste-Oeste em Mossoró.
Segundo o delegado, o prazo legal de 30 dias venceu-se sem que todas as dúvidas fossem dirimidas, inclusive a reprodução simulada que estava prevista para a última terça-feira (13), que foi adiada devido às chuvas.
Outro entrave também encontrado pela Dehom para não concluir o inquérito no prazo, teria sido o atraso dos resultados de alguns exames solicitados ao Instituto Técnico e Científico de Polícia (Itep), que ainda não ficaram prontos.
Ainda de acordo com o delegado, quando a Justiça estabelecer um novo prazo, ele vai marcar a data da reprodução simulada (reconstituição). Até o momento, o delegado já ouviu os 10 policiais militares envolvidos no caso, porém com o resultado dos exames do Itep e a reconstituição, é que deverá ser concluído em definitivo o inquérito.
ENTENDA
José Fernandes Castelo foi morto durante uma perseguição policial que percorreu várias ruas e bairros de Mossoró, depois de ter desobedecido o sinal de parada em uma barreira montada pelos policiais do Departamento de Policia Rodoviária Estadual (DPRE), que combatia a Lei Seca.
Reprodução Cidade News Itaú
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