domingo, dezembro 16, 2012

Operação Clone: principal suspeito se entrega e assume prática de crimes


Ricardo de Oliveira é apontado como líder do esquema (Foto: Rafael Barbosa/G1)
Um dos principais suspeitos de fazer parte da quadrilha que clonava cartões de crédito e praticava crimes de estelionato no Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba e Pernambuco, se entregou à Polícia Civil do RN nesta sexta-feira (14). Ricardo de Oliveira estava foragido desde o dia 6 de dezembro, quando a Operação Clone foi deflagrada pela Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações (DEFD RN).
De acordo com titular da DEFD, Júlio Costa, o suspeito Ricardo de Oliveira se apresentou acompanhado de um advogado. "Ele confessou que aplicava estelionato, clonava cartões e fazia compras nos Estados Unidos das máquinas que eram utilizadas para confeccionar os cartões", detalhou. Na casa de Ricardo de Oliveira, em Pium, Grande Natal, foram encontrados diversos equipamentos que são usados para imprimir cartões, como PVC, réguas e tintas.
Ricardo de Oliveira, que é mineiro de Belo Horizonte, conseguiu fugir pulando o muro do imóvel quando percebeu a chegada de policiais civis no dia da deflagração da Operação Clone.  O delegado Júlio Costa confirmou que as prisões temporárias dos vinte suspeitos detidos durante a operação foram revertidas, pela Justiça, em prisões preventivas. Em Natal, estão presos Ricardo de Oliveira, Samir Gomes, Lander Charle, Arikson Sousa, dentre outros. Há presos também na cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo.
Operação Clone
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte deflagrou, na manhã da quinta-feira (6), uma operação para prender falsificadores de cartões de crédito que atuam no RN e ainda em Alagoas, Pernambuco e Paraíba. A ação, batizada de Clone, objetivou o cumprimento de 28 mandados de prisão temporária (20 foram cumpridos na ocasião) e outros 32 de busca e apreensão.
Segundo o delegado Júlio Costa, titular da Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações, a quadrilha aplicou golpes de aproximadamente R$ 3 milhões. "Eles compravam equipamentos para clonar cartões de crédito em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e falsificavam cartões aqui em Natal. Depois, aplicavam golpes no Rio Grande do Norte, em Alagoas, em Pernambuco e na Paraíba", contou o delegado. Em Ribeirão Preto, 100 mil cartões falsos foram apreendidos.
Para clonar as tarjas magnéticas dos cartões de crédito, a quadrilha contava com o apoio de pelo menos três funcionárias de uma rede de supermercados com atuação em todo o Nordeste. Elas eram pagas por cada cartão clonado. Por cada dado de cartão clonado, cada uma delas recebia entre R$ 50 e R$ 100.

Fonte: G1/Cidade News Itaú

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