domingo, novembro 25, 2012

Mão cortada de cadáver dentro do IML é encontrada em quintal de casa



A Delegacia de Homicídios de Goiânia investiga o desaparecimento da mão esquerda de um cadáver dentro Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia. O caso aconteceu na sexta-feira (23). A ocorrência foi registrada pela família da vítima, o pedreiro Fernando Aparecido Lobo, de 35 anos, que morreu na noite quinta-feira (22). A mão foi encontrada no quintal de uma casa, na região oeste da capital.
Fernando estava internado o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) há 10 dias. Segundo a família, ele caiu em um buraco no Centro de Orizona, a 120 quilômetros da capital, e bateu a cabeça. O pedreiro sofreu traumatismo craniano e não resistiu aos ferimentos.
O desaparecimento da mão esquerda do cadáver só foi notado quando os médicos legistas se preparavam para fazer a autópsia. “Aconteceu na sala de necropsia. Quem fez isso sabia o que queria fazer, que era retirar essa mão”, afirma a diretora do IML, Silvânia de Fátima Coelho.
Com o sumiço da mão, o corpo não poderia ser liberado, o que aumentou ainda mais a aflição da família. “Eu acho isso muito triste. É um absurdo por ser uma pessoa que vem para cá [IML] ser cuidada e some a mão”, lamenta a mãe do pedreiro, Maria Isabel de Jesus.

Porta de acesso ao necrotério do IML de Goiânia fica sempre aberta (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Porta de acesso ao necrotério fica sempre aberta
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
“A gente paga imposto, então o estado devia dar segurança não é? Achei muito difícil”, disse, emocionado, o pai Erci Lobo.

A mão foi encontrada no quintal de uma casa no Residencial Buena Vista. Por meio da análise das digitais, os papiloscopistas confirmaram que a parte do corpo era do homem que estava no necrotério do IML. A mão foi reimplantada e o corpo liberado para a família.
Segurança
Apenas uma pessoa fica na portaria e o prédio está sendo reformado e muitos operários estão trabalhando. Nos fundos do instituto o acesso é livre. A porta que dá acesso ao necrotério fica sempre aberta.
Agora a polícia vai investigar como a mão foi cortada do corpo dentro da unidade. “Não temos segurança aqui por nenhum meio. Nada impede que isso possa acontecer outra vez”, admite a diretora do instituto.
Por nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que já abriu um processo para a contratação de segurança armada para o IML e também para outros prédios públicos. Esse processo deve ser concluído em janeiro de 2013.

Fonte: G1/Cidade News Itaú

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