terça-feira, novembro 20, 2012

Mais 1.242 poços tubulares serão instalados no RN


A escassez de água nos mananciais de superfície provocada pela ausência de chuvas tem levado a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), na construção de novos mananciais para abastecimento à população. Atualmente o governo do Estado está investindo em fontes alternativas de captação de água, entre elas as adutoras que transportam água dos grandes mananciais de superfície e a segunda alternativa, a instalação de 1242 poços tubulares dos quais 887 serão novos, com recursos próprios e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
Com base nos estudos e na experiência dos técnicos da Caern, a maior parte do lençol subterrâneo está baixando e para captar água, os poços estão ficando cada vez mais profundos. Em algumas regiões do Estado, a pouca vazão e a qualidade da água que tem se apresentado salobra, vem dificultando maior aproveitamento do aquífero.São pessoas, animais e plantações precisando de água principalmente quando a previsão dos estudiosos é que a temperatura seja uma das mais elevadas dos últimos meses. Em algumas situações, a Semarh utiliza processo de dessalinização para melhorar a qualidade do produto distribuído à população no interior do Estado.
Para o gerente de Hidrogeologia e Perfuração de Poços da Caern, geólogo João Maria Soares do Nascimento, o Rio Grande do Norte possui seis aquíferos conhecidos por: Bacia Potiguar (Formação Jandaíra e Formação Açu), Bacia Costeira (que se prolonga até os estados de Pernambuco e Paraíba), grupo Barreiras, depósitos aluviais, depósitos dunares e Embasamento Cristalino. Dos seis tipos, o aquífero Barreiras existente na costa oriental do Estado, de Baía Formosa até Touros, é o que oferece água de melhor qualidade, abastecendo Natal, municípios da região metropolitana, do litoral e parte do Agreste potiguar. Com a falta de chuvas, o lençol subterrâneo vem sendo rebaixado como acontece em Macaíba, onde o nível já baixou cinco metros.

Fonte: Defato/Cidade News Itaú

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