quinta-feira, novembro 08, 2012

Apagão afeta mais de três milhões em Buenos Aires e periferia, diz jornal


Um apagão afetou mais de três milhões de argentinos na noite desta quarta-feira (8), em Buenos Aires e na periferia. A informação é do jornal argentino “Clarín”, que classificou o blecaute como “gigantesco”.

Segundo reportagem da publicação, 1.800 semáforos deixaram de funcionar na cidade, assim como serviços de metrô e algumas linhas de trem, em pleno horário de pico, por volta das 18h. 

A falta de luz durou cerca de três horas e, ainda de acordo com o periódico, afetou vários bairros e edifícios públicos --incluindo a Casa Rosada, residência oficial da presidente do país, Cristina Kirchner--, o Congresso, o Ministério das Finanças e o prédio da Assembleia Legislativa de Buenos Aires.

De acordo com a Edesur e a Edenor --empresas distribuidoras de energia elétrica na Argentina-- o blecaute foi causado pela queda de duas linhas de alta tensão. Em comunicado à imprensa, as companhias informaram ao menos 450 mil pessoas foram afetadas diretamente. Ainda segundo as companhias, o dia quente, com a temperatura girando em torno dos 36 graus, fez com que o consumo energético no país dobrasse.

"Cerca de 450 mil clientes ficaram sem energia em bairros da capital e em seu entorno", diz o comunicado da empresa Edesur. Os mais afetados seriam moradores dos bairros de Balvanera, Almagro, Caballito, Villa Crespo, Palermo, College, Villa Devoto e Villa Park.

Segundo o jornal “Clarín”, em alguns desses bairros, os moradores fizeram um “panelaço” como forma de protestar pela falta de energia elétrica.

Cidade virou “caos”
De acordo com o jornal “Clarín”, a cidade de Buenos Aires virou um “caos” durante as três horas em que a falta de luz afetou os argentinos.

O trânsito em várias zonas da cidade ficou impraticável por causa da quantidade de semáforos que não estavam funcionando e dos engarrafamentos, e os argentinos tiveram dificuldades para voltar para casa.

Com a falta generalizada de metrôs,  mesmo aqueles que optaram pelo uso de trens encontraram problemas em diversas estações ferroviárias da cidade. Na estação do Retiro, por exemplo, a linha Mitre ficou sem operar por mais de duas horas após uma explosão em um dos geradores no bairro do Palermo.

Fonte: Portal Uol/Cidade News Itaú

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