segunda-feira, agosto 06, 2012

"Falta organização e conscientização” diz polícia.


A disputa política no nosso município sempre foi acirrada, isso ninguém tem dúvidas, agora ser palco de manchetes de jornais e internet como uma cidade baderneira, não fazia parte da história política de Itaú-RN.

A situação que vemos no município de Itaú em meio a violência como a que vivenciamos no último final de semana, só nos leva a vergonha de se dizermos itauenses, diante das cidades circunvizinhas.

Os últimos acontecimentos deixaram a população temente aos próximos episódios desta triste situação. A pergunta que muitos fazem é se essa situação não terá um ponto final. Ou será preciso uma morte para que as autoridades tomem consciência da importância em se unirem e tomar as redias da situação?

Não estou aqui para defender partido ou acusar ninguém como muitos pensam. Precisamos nos conscientizar de que tudo isso já está fugindo do controle.

E foi pensando nisso que depois de um final de semana violento em nosso município, que a reportagem do Cidade News conversou com a polícia local a respeito das medidas de prevenção que poderiam acontecer para combater os populares que andam de cabeça quente, espalhando desordem pela cidade.

A falta de impunidade incentiva à população agir como age?

As declarações dadas a nossa reportagem pelo soldado Da Penha, é uma realidade vivida não somente vivida pelo município de Itaú, mais sim uma situação nacional. Sem contar com o exemplo de governo que temos no Rio Grande do Norte.

De acordo com Da Penha o número reduzido do efetivo policial, prejudica uma ação positiva da polícia local, sem contar a falta de estrutura que esses policiais também não contam, “a gente tem um número mínimo de efetivo, eu acho que tá faltando mais organização dos dois partidos, porque pode ter efetivo que quiser, não vai ter como conter, como dar segurança total a essas pessoas, se os próprios eleitores não contribuírem. Se tivesse uma contribuição dos partidos, da população e entender que o momento é o momento de expor, e tal, e daí não ver como uma questão de consciência, vai ficar muito difícil. A gente torce e estamos trabalhando para conter. A policia está na rua todo dia pra ver se a gente consegue controlar” disse o policial.

A alguns dias atrás, pensando exatamente nessa possibilidade, a nossa equipe já havia se antecipado e perguntado se existia um plano de segurança elaborado para a realização dessas concentrações ocorrerem de forma pacífica, daí indagamos se o momento vivido hoje pelo município não seria necessário a ajuda de reforços.

O soldado Da Penha disse: “Eu acho que pelo efetivo que tem aqui no destacamento de Itaú, vamos dizer que dá, e como você mesmo colocou, existe um efetivo e caso se vier acontecer algo extraordinário que não esteja dentro do nosso planejamento, ai sim, vem outro reforço. Pedir um outro reforço de outra cidade pra cá seria um pouco difícil, porque assim, todas as cidades está tendo movimentação, e se a gente for analisar Itaú não é diferente de nenhuma outra cidade. O acirramento político, as pessoas vai pra rua mesmo, grita, ou seja, usando o efetivo em todas as cidades. Mas o efetivo que tem aqui é um efetivo programado pra dar segurança no que está dentro da normalidade” falou.

A polícia tem procurado os partidos, ou melhor, os seu líderes para que estejam traçando metas de conscientização, juntamente com os seus eleitores para que situações como essa não aconteçam, pedindo que conversem inclusive a respeito de não estarem presente onde uma determinado coligação esteja, pois todos querem comemorar, estar nas ruas, mesmo que a movimentação seja do outro, e isso tem dificultado o trabalho dos polícias gerando confrontos. Segundo Da Penha, esse confronto só existe porque ainda falta conscientização das pessoas.

No termino da nossa conversar o soldado Da Penha ainda destacou a importância dos blogs, da rádio, ou seja, os meios de comunicação, sendo como uma forma de ajudar a própria polícia no que compete a conscientização da população, na divulgação dos fatos, uma ferramenta que tem um papel educativo na sociedade.

Arlindo Maia da Redação do Cidade News

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