segunda-feira, agosto 06, 2012

Ataque mata pelo menos 15 policiais egípcios na fronteira com Israel


Pelo menos 15 guardas de fronteira egípcios foram mortos neste domingo (5) em um ataque contra um posto de controle situado próximo à fronteira entre Egito e Israel. Sete teriam ficado feridos.
Homens vestidos de beduínos do Sinai abriram fogo contra o posto e, após o ataque, roubaram dois veículos militares e tentaram invadir a fronteira. Israel informou que uma de suas aeronaves disparou contra um dos veículos e que o outro explodiu na travessia da fronteira.

Os homens armados são jihadistas da vizinha Faixa de Gaza, afirmou uma autoridade da área de segurança, citada pela agência de notícias oficial egípcia Mena. "Elementos jihadistas infiltrados através de túneis, em colaboração com elementos jihadistas das regiões de Al-Mahdiya e Gabal Halal [no Egito], atacaram um posto fronteiriço quando os soldados e os oficiais procediam com o Iftar [jantar que quebra o jejum do Ramadã]", afirmou a autoridade, que não foi identificada.
A televisão estatal egípcia informou que um grupo militante islâmico estaria por trás dos ataque. Os agressores usaram um veículo policial roubado para atacar os policiais, segundo as fontes.
Eles teriam fugido para território israelense, segundo o governo de Israel. O porta-voz do primeiro-ministro do país, Bejamin Netanyahu, comentou em seu Twitter o ataque: "Os terroristas que mataram os homens de segurança do Egito confiscaram dois veículos militares egípcios e tentaram invadir a fronteira de Israel".
Beduínos marginalizados
O Sinai, onde estão os balneários mais concorridos do Egito, é povoado em grande parte por beduínos, que durante muito tempo foram marginalizados pelo regime de Hosni Mubarak.

A insegurança na região é crescente desde a queda do regime de Mubarak, em fevereiro de 2011.

A situação no Sinai é ainda mais delicada devido à fraca presença do Exército após a desmilitarização deste setor devido aos acordos de paz entre Israel e Egito de 1979.

O gasoduto que atravessa o norte do Sinai para alimentar Israel e Jordânia foi alvo de quinze atentados em um ano.

Fonte: G1/Cidade News Itaú

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