terça-feira, agosto 14, 2012

Mais uma vítima de calazar humano deixa cidade de Mossoró em alerta


Carlos Costa
O cão deve ser vacinado para evitar transmissão

Antes mesmo de terminar o primeiro semestre deste ano, o sinal já estava aceso em Mossoró devido a considerável quantidade de casos de calazar em humano que fechou os primeiros seis meses do ano com o registro de oito casos e um óbito. 
Esse número, no entanto, se estendeu porque no último final de semana, mais uma morte vitimada pelo calazar foi registrada na cidade. Sem revelar a identidade da vítima, o médico infectologista Alfredo Passalacqua confirmou o caso, mas ponderou que “este foi um caso específico porque o paciente já se encontrava em situação vulnerável, o que propiciou o agravamento do calazar. Não é que não tenha havido tratamento, mas a situação era crítica”, explica ele. 
A situação de Mossoró é alarmante porque ela lidera o ranking em casos de calazar entre as 27 cidades que compõem a jurisdição da Unidade Regional da Secretaria de Estado da Saúde Pública (URSAP). Os altos índices, de acordo com o profissional, têm uma explicação: “a falta de chuva favorece a incidência do mosquito”. 
O mosquito é responsável pela transmissão da doença entre cachorros contaminados e seres humanos. A URSAP registrou 37 casos humanos de calazar no ano passado. Passalacqua explica que todo pessoa que apresentar os sintomas devem procurar a unidade responsável, uma vez que o tratamento a tempo cura a doença. 
Os principais sintomas são febre alta por mais de 15 dias e tosse constante. O procedimento deve ser procurar a Unidade Básica de Saúde e, de lá, o médico encaminhará para a bateria de exames necessários. Se confirmada a doença, a única unidade hospitalar que pode fazer o tratamento é o Hospital Rafael Fernandes, que atende pacientes com doenças infectocontagiosas.
“A doença tem cura, mas depende do nível de imunológico do paciente, do nível de infecção e se aparecer algum contratempo, mas se o tratamento começar ainda no começo, é muito satisfatório”, alerta Passalacqua.

Fonte: Defato/Cidade News Itaú

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