terça-feira, abril 24, 2012

Troca de cédulas custa R$ 377 milhões


Ilustrativa. (Foto: Arte: Metro)



Uma em cada três notas de R$ 2 e R$ 5 está tão danificada que não poderia estar em circulação. Entre as cédulas de R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100, 15% apresentam o mesmo nível de descaracterização, como riscos, furos, fitas adesivas, e outros problemas, e deveriam ser tiradas de circulação. O custo médio do governo com a produção anual do dinheiro chega a R$ 472 milhões, dos quais R$ 377 milhões são gastos com substituição de cédulas desgastadas.

A orientação do Banco Central é que as pessoas em posse dessas notas depositem em banco para viabilizar o recolhimento para destruição e troca por cédulas novas. Segundo o BC, o desgaste das notas se deve geralmente ao descuido no manuseio ou até mesmo danos intencionais. 

“Quanto menos danificada está a cédula, melhor é a identificação através dos seus elementos de segurança da sua legitimidade. Então, isso dificulta tremendamente para os falsários”, explica o diretor de administração do BC, Altamir Lopes.

As cédulas de real com maior valor duram mais que o dobro do que as notas de até R$ 20. As notas de R$ 50 e R$ 100 têm vida útil média de 37 meses, enquanto que as notas de  R$ 2, R$ 5, R$ 10 e R$ 20 apresentam durabilidade de 14 meses, em média. 

Segundo o BC, 27% das moedas emitidas desde o lançamento do Plano Real estão fora de circulação. São cinco bilhões de moedas desaparecidas. Para repor esse dinheiro, o custo é de R$ 65 milhões por ano. “O ‘cofrinho’ é importantíssimo para educação financeira. Mas é importante que os pais passem para as crianças a importância de levar essas moedas para o banco, para preservar o poder de compra”, disse Lopes. 

Fonte: Band News 

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