sábado, março 03, 2012

Serviço básico precisa de mais atenção


Em uma relação entre as condições de acesso e a efetivação dos serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), Mossoró fechou os anos de 2007 a 2010 com um desempenho comparável com a eficiência média do Brasil em Saúde, segundo os dados do Índice de Desempenho do Sus elaborado pelo Governo Federal.
Numa escala de zero a dez, o desempenho é mediano, 5,46, "um resultado que reflete nossos avanços, mas também os indicadores que ainda precisamos avançar", avalia Benjamin Bento, gerente de Saúde do município. Na avaliação dele, houve avanço na assistência à média complexidade, em contrapartida, os indicadores referentes à assistência básica recuaram.
Às vésperas de comemorar o dia Internacional da Mulher, no próximo dia 8 de março, um alerta do Sus. A média proporcional de mulheres entre 50 a 60 anos que realizaram o exame de mamografia é de apenas 3,88. O exame é a principal arma contra as doenças mamárias, sobretudo o câncer.
Em contrapartida, a proporção de crianças que nascem vivas depois que as mães realizaram, no mínimo, sete visitas pré-natais está a acima da média nacional, com índice 6. Já o percentual de partos normais realizados na cidade sequer atinge 5. Fator que deve começar a sofrer alteração com a entrega do Hospital da Mulher.
Todos esses indicadores estão em uma situação mediana. Porém, alguns pontos apresentaram resultado bem abaixo da média nacional. O índice geral de cobertura da população em atendimento das equipes de assistência básica atingiu o rasteiro percentual de 0,91. "Nos últimos anos adotamos uma caça a toda e qualquer doença numa política de transparência dos indicadores. Por isso, alguns problemas, como a Sífilis, por exemplo, tiveram crescimento significativo", diz ele, explicando que "isso não significa um ponto negativo. O que estamos fazendo é um diagnóstico mais transparente do problema para, assim traçarmos uma metodologia de combate a ele".
O desempenho de Mossoró transita um pouco abaixo da média nacional e um pouco acima do resultado do Rio Grande do Norte, que obteve 5,42. Com isso, o estado potiguar aparece com o segundo melhor resultado entre os Estados da região Nordeste, perdendo apenas para as Alagoas. Apenas nove Estados ficaram com resultado acima do nacional e a melhor situação foi diagnosticada em Santa Catarina, que fechou o arcabouço de indicadores com média de 6,29.

Fonte: Defato

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