O empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como "Carlinhos Cachoeira", foi transferido na noite da quinta-feira (1°) para o Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Cachoeira é suspeito de chefiar uma quadrilha que explora jogos com máquinas caça-níqueis, e foi preso pela Polícia Federal em Goiânia (GO), na última quarta (29).
A transferência da Superintendência da PF em Brasília para Mossoró foi solicitada por "questões de segurança", segundo a assessoria de comunicação.
Carlinhos Cachoeira ficou conhecido nacionalmente pela suspeita de pagar propina a Waldomiro Diniz, então assessor da Casa Civil no começo do governo Luiz Inácio Lula da Silva, escândalo que veio à tona em 2004.
A prisão nesta semana foi parte da Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal na quarta para desarticular uma quadrilha de exploração de jogos com máquinas caça-níqueis.
Após a prisão, o advogado, Ricardo Sayeg, entrou com pedido de liberdade no Tribunal Regional Federal da 1ª Região. O relator é o desembargador Fernando Tourinho Neto, que solicitou informações adicionais das investigações da PF para tomar a decisão.
Pessoas supostamente envolvidas no esquema foram ouvidas na última sexta-feira (2). Parte dos 22 carros de luxo apreendidos chegarão hoje à superintendência da PF.
Empresário foi detido em megaoperação de combate a jogos de azar
A prisão de Carlinhos Cachoeira se deu em meio a uma megaoperação destinada a combater a à exploração de jogos de azar com máquinas caça-níqueis.
A Polícia Federal cumpriu na quarta-feira, 82 mandados judiciais, dos quais 35 são de prisões preventivas e temporárias, dentro da Operação Monte Carlo.
Os mandados de prisão foram expedidos em cinco estados: Distrito Federal, Goiás, Espírito Santo, Tocantins e Rio de Janeiro.
Do total, 37 são relativos a busca e apreensões e outros dez foram detidos para esclarecimentos.
Segundo a Polícia Federal, o esquema de casas de jogos com máquinas caça-níqueis funcionava há 17 anos, sob o comando de Cachoeira
Fonte: O Mossoroense
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