quinta-feira, abril 11, 2024

Mais dois homens apontados como ajudantes dos fugitivos de Mossoró são presos no Pará

Operação da Polícia Civil (PC) prendeu quatro homens. Entre eles estão dois que auxiliaram fuga dos fugitivos de Mossoró, já no Pará. — Foto: PC PA


Mais dois homens apontados pela Polícia como ajudantes dos fugitivos de Mossoró foram presos em flagrante no Pará. Segundo a Polícia Civil paraense, os suspeitos ajudaram os fugitivos a chegarem em terra firme a Belém, após os seis dias de viagem pelo mar do Ceará até o Pará.


As prisões ocorreram em Mosqueiro, ilha de Belém , e em Vigia, no nordeste paraense.


Há uma semana, na quinta-feira (4), Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, que tinham fugido do presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, foram recapturados em Marabá, no sudeste paraense, após mais de 50 dias de fuga durante uma ação conjunta entre a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.


Com os dois, mais quatro homens também foram presos no dia 4. Os seis estavam juntos, divididos em três carros.


Mais duas prisões

A dupla presa após uma semana por apoiar os foragidos de Mossoró foi encontrada durante a operação "Caronte", deflagrada na quarta-feira (10) e divulgada nesta quinta (11) para cumprir os mandados de prisão.


Eduardo Alcântara da Silva e Manassés Miranda da Silva são integrantes de facções criminosas, e auxiliaram os dois criminosos na chegada ao Pará no dia 24 de março, segundo a polícia paraense.


As investigações apontam que a dupla providenciou um barco de pescadores locais para trazerem os foragidos da baía para a terra — na ilha de Mosqueiro, em Belém.


Embarcação apontada pela PC como a usada para a chegada dos fugitivos de Mossoró ao solo no Pará. — Foto: PC PA


A embarcação que teria sido usada foi localizada e periciada no decorrer das apurações, mas detalhes sobre o resultado da perícia não foram revelados.


A PC afirmou que Eduardo é considerado como principal envolvido na facilitação da fuga. Foi ele quem foi detido em Mosqueiro.


No momento da prisão, na residência em que ele estava, foram encontrados cerca de cinco quilos de drogas, balanças de precisão, prensas hidráulicas e outros materiais utilizados na fabricação e embalagem das substâncias, de acordo com a polícia. Na casa dele, a equipe encontrou os outros dois homens presos que acabaram presos por tráfico de drogas.


Drogas e outros itens encontrados e apreendidos na casa em que estava o ajudante dos fugitivos, em Mosqueiro. — Foto: PC PA


Já o segundo homem envolvido na fuga foi preso em Vigia, no nordeste paraense, também apoiou os foragidos da Justiça em Belém.


Os dois não tiveram as idades reveladas, assim como possíveis antecedentes criminais. O g1 tenta contato com as defesas deles.


"Ao todo, quatro homens foram presos durante a operação “Caronte”, dois por facilitação na fuga dos fugitivos de Mossoró e outros dois em flagrante por tráfico de drogas. Todos já se encontram no sistema prisional, à disposição do Poder Judiciário", completou a PC.


Recaptura dos fugitivos de Mossoró


Rogério Mendonça e Deibson Nascimento, fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró — Foto: PF/Divulgação


Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, tinham fugido do presídio de Mossoró, no Rio Grande do Norte, no dia 14 de fevereiro.



Após dias de fuga, eles embarcaram no Ceará no dia 18 de março, rumo a Belém, onde chegaram seis dias depois.


No dia 4 de abril, os dois fugitivos da penitenciária de segurança máxima de Mossoró (RN) viajaram 500 km por rodovias do Pará, no mesmo dia da prisão em Marabá (PA).


Questionada pelo g1, a Polícia Federal e a Polícia Civil não reveleraram o que os dois fugitivos fizeram no intervalo entre a chegada a Belém e a prisão em Marabá.


Após 50 dias, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal recapturaram os dois, em Marabá (PA), cidade do sudeste do Pará a mais de 1.600 quilômetros de distância de Mossoró.



Pelo menos quatro pessoas presas ao longo das buscas pelos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Oeste potiguar, por suspeita de fazerem parte da rede de apoio aos criminosos, foram soltas por decisão da Justiça Federal nesta quarta-feira (10).


Fonte: g1

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