segunda-feira, março 04, 2024

RN apresenta maior despesa com pessoal em 2023


O Rio Grande do Norte foi o estado que teve maior despesa com pessoal na composição das despesas correntes em relação à receita total: 74%. Em contrapartida, o estado potiguar apresentou o maior crescimento de suas receitas correntes em 2023 na comparação a 2022. Os dados foram divulgados pelo Balanço do Tesouro Nacional, divulgado nesta segunda-feira (4).


Os estados do Rio Grande do Sul e Minas Gerais também aumentaram suas despesas com pessoal em 65% e 64%, respectivamente.


Ao considerar a despesa liquidada, os Estados que apresentaram maior crescimento no período analisado foram Mato Grosso (18%), Pará (18%) e Paraná (18%). Já os entes que mais reduziram esse indicador no período foram São Paulo (-6%) e Minas Gerais (-3%).


O segundo maior grupo de gasto dos entes foi em despesa de custeio, com os maiores níveis verificados no Amazonas (40%), no Distrito Federal e no Maranhão com 37%.


O relatório deste ano traz ainda a variação da Dívida Consolidada (DC) apurada em 2023 em relação à Dívida Consolidada verificada em 31 de dezembro do ano anterior.


No período analisado, Paraíba (31%), Pará (29%) e Distrito Federal (20%) foram os estados que tiveram os maiores crescimentos neste indicador, enquanto o Maranhão (-38%), Mato Grosso (-24%) e Acre (-11%) foram os estados que mais reduziram a DC no período analisado.


Uma novidade de 2023 do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) em Foco Estados + DF é a apresentação das despesas liquidadas dos Estados por função, que revela quanto os entes gastam em suas áreas de atuação, como educação, saúde, transporte etc.


De acordo com esse indicador, os maiores gastos em relação ao total em Educação foram realizados pelos estados do Acre com 23%, Paraná, Paraíba e Roraima com 22%. Os menores índices nesse tipo de despesa, por sua vez, foram observados no Rio de Janeiro (11%) e no Alagoas (12%).


Em 2023, os maiores percentuais gastos na função Saúde foram verificados no Tocantins e no Amapá com 21%, enquanto os menores foram registrados em São Paulo, no Mato Grosso do Sul, no Rio de Janeiro e no Mato Grosso com 11%.


*Com informações do portal Terra

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