sábado, março 09, 2024

Com queda na avaliação positiva, Lula iguala Bolsonaro no início do 2° ano de mandato, mostra Ipec

Lula e Bolsonaro durante debate da TV Globo — Foto: Stephanie Rodrigues/g1

A avaliação no primeiro trimestre do segundo ano de governo do presidente Lula (PT) é tecnicamente igual aos índices que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha no mesmo período de sua gestão, segundo levantamento do Ipec divulgado nesta sexta-feira (8).


De acordo com a pesquisa, existe um empate dentro da margem de erro nos números da avaliação de ótimo/bom, regular e ruim/péssimo dos dois presidentes. Os números são referentes ao 1º trimestre do segundo ano de governo.


O instituto realizou 2 mil entrevistas em 130 municípios. A margem de erro máxima estimada é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.



No 1º trimestre 2020, a gestão Bolsonaro era avaliada como ótima ou boa por 34% dos entrevistados. Já Lula, no 1º trimestre de 2024, registrou 33%.


Tanto Lula quanto Bolsonaro tiveram 33% de avaliação regular no 1º trimestre do segundo ano de governo, segundo o Ipec. Já em relação à avalição ruim ou péssima, Bolsonaro anotou 30%, enquanto Lula teve 32%.


Na comparação com o mesmo período de outros governos, a avaliação de ótimo ou bom da atual gestão de Lula é melhor do que a de Collor, em 1992 (14%), de Itamar Franco, em 1993 (21%), do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, em 2000 (20%), e do segundo mandato de Dilma, em 2016 (10%).



Por outro lado, a avaliação do atual presidente é pior do que a do primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, em 1996 (41%), a do segundo mandato do próprio Lula, em 2008 (58%), e a do primeiro mandato de Dilma, em 2012 (56%).


O Ipec aponta ainda que a avaliação positiva do governo Lula 3 empata tecnicamente com a do Lula 1, no 1º trimestre do segundo ano das respectivas gestões.


1º ano de governo

A primeira pesquisa Ipec sobre o governo Lula 3, divulgada em março de 2023, indicava que o início do mandato do presidente era melhor avaliado do que o do ex-presidente Jair Bolsonaro. À época, Lula tinha 41% de ótimo/bom, enquanto Bolsonaro registrou 34% em março de 2019.


Por outro lado, tanto Lula quanto Bolsonaro tiveram o início de gestão avaliados como ruim ou péssimo por 24% dos entrevistados pelo Ipec.


O levantamento feito no ano passado também indicou que o início do terceiro mandato de Lula tinha avaliação positiva menor do que o de seus dois primeiros governos, em 2003 e 2007.


Quando se compara a pesquisa de março de 2023 com a divulgada na sexta-feira (8), Lula viu a avaliação positiva sofrer uma queda de 8 pontos percentuais, passando de 41% para 33%. Já a avaliação negativa foi de 24% para 32%.


Avaliação positiva em queda

A avaliação de ótimo ou bom do governo Lula caiu 5 pontos percentuais na comparação com o levantamento anterior, divulgado em dezembro de 2023, passando de 38% para 33%.


Por outro lado, a avaliação de ruim ou péssimo oscilou para cima dentro da margem de erro, indo de 30% para 32%.


Além disso, segundo o Ipec, a avaliação regular do governo cresceu 3 pontos percentuais, passando de 30% para 33%.


De acordo com a pesquisa, a avaliação positiva do atual mandato de Lula atingiu o menor patamar na comparação com os levantamentos anteriores.


Aprovação e desaprovação do governo Lula 3

A aprovação de Lula em março de 2024 apresentou uma oscilação negativa de 2 pontos percentuais em comparação com o último levantamento de dezembro, que era de 51%.


Já o percentual daqueles que desaprovam o governo subiu. No mesmo intervalo de tempo, a resposta apresentou uma oscilação de 2 pontos percentuais, saindo de 43%, em dezembro, para 45%, neste mês.


Confiança no presidente

Entre os 2 mil entrevistados, 45% deles confiam em Lula. O número reflete uma queda de três pontos percentuais se comparado com o último levantamento de dezembro, e de oito pontos percentuais, se comparado com o primeiro estudo realizado pelo Ipec, em março de 2023.


Já 51% não confiam no atual presidente, uma oscilação de 1 ponto percentual na comparação com dezembro do ano passado. O número também aumentou 8 pontos percentuais se comparado com os dados de um ano atrás.


Fonte: g1

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