quinta-feira, fevereiro 29, 2024

Após Bolsonaro, petistas se mobilizam para levar militância para a rua

Rafaela Felicciano/Metrópoles
manifestação pt

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), e outros parlamentares da base do governo estão convocando militantes de esquerda para participar de um ato nacional pela democracia, marcado para o próximo dia 20 de março. A iniciativa ainda conta com o apoio de PCdoB, PV, Rede, PSol, PSB, PDT, Grupo Prerrogativas e Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD).


A chamada Jornada de Luta em Defesa da Democracia irá protestar pela punição aos vândalos que depredaram a sede dos Três Poderes, em Brasília, durante manifestação antidemocrática em 8 de janeiro de 2023.


Outra bandeira defendida pelos manifestantes é que não haja anistia para os manifestantes que vandalizaram o Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal (STF) e o Senado Federal nos atos golpistas.


O perfil do PT no Senado também usou as redes sociais para convocar apoiadores para mobilização nas ruas e na internet.


“Nas ruas e nas redes, os próximos meses serão de mobilização. Pelos direitos dos trabalhadores e pela responsabilização e punição dos golpistas que atentaram contra o Estado Democrático de Direito”, publicou o PT no Senado.


Veja a convocação, que tem ainda outras datas de mobilização para tentar levar a militância de esquerda para as ruas:




A anistia dos acusados e condenados é defendida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os seus apoiadores e foi um bandeira do ato promovido por ele em São Paulo, no último dia 25. “Uma anistia para aqueles pobres coitados que estão presos em Brasília. Nós não queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos”, disse o ex-chefe do Executivo em manifestação na Avenida Paulista.


Apoiadores de Bolsonaro se reuniram na Avenida Paulista para demonstrar apoio ao ex-presidente em meio às investigações por suposta tentativa de golpe entre membros do primeiro escalão da antiga administração. O ato ocupou cerca de sete quarteirões e mesmo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) admitiu que foi uma manifestação “grande”. “Eles fizeram uma manifestação grande em São Paulo. Mesmo quem não quiser acreditar, é só ver a imagem”, disse o petista, em entrevista nesta semana para a RedeTV.


Também marcaram presença o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto; a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro; o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); e o pastor Silas Malafaia.


Fonte: Metrópoles

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