quinta-feira, julho 20, 2023

Polícia investiga se incêndio em galpão de veículos foi criminoso

A Polícia Civil investiga se o incêndio que atingiu um galpão de veículos em Parnamirim, na Grande Natal, foi criminoso ou não. Segundo informações confirmadas pelo Órgão, um ex-funcionário do estabelecimento é apontado como suspeito de iniciar as chamas no local. O caso aconteceu na manhã da última quarta-feira (19) e resultou em danos para 26 veículos. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN), ninguém ficou ferido. 



Fogo começou às 06h30 e por volta das 07h30 já tinha sido controlado, segundo os bombeiros - Foto: Magnus Nascimento


A Polícia Civil informou que agora segue trabalhando com duas linhas de investigação e negou um boato de que um homem com suspeita de participação teria sido preso. Na última segunda-feira, os policiais civis estiveram no local do incêndio para o recolhimento de provas e definição dos próximos passos da apuração. 


O Instituto Técnico Científico de Perícia (ITEP) também esteve no galpão para realizar os procedimentos de perícia. Em resposta à Tribuna do Norte, o órgão informou que os resultados de perícia devem ser concluídos em um prazo inicial de 10 dias. 


O incêndio no galpão, localizado na rua Eliza Branco, começou por volta das 6h30.  Conforme o CBMRN, por volta de 7h30 o fogo já estava controlado e as equipes seguiram no local para evitar o retorno das chamas. O foco da destruição, ao que indica, eram somente os UTVs. A sigla refere-se aos "Utility Task Vehicle", que em tradução livre seria como "veículo utilitário multitarefas", usado para trilhas e com valores que variam dos R$100 mil aos R$ 200 mil, somente entre os que estavam no galpão. 


Ao todo, 28 UTVs estavam no estabelecimento, onde  os proprietários deixavam os veículos para manutenção. Em depoimento à Tribuna do Norte, o empresário do ramo de automóveis, Paulo Buda, de 54 anos, relatou que o seu veículo foi um dos danificados pelo incêndio. Ele reconhece, contudo, que os maiores danos serão para o dono do galpão. “Muito triste, mas o problema financeiro a gente absorve”, comenta. 


Fonte: Tribuna do Norte

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!