sexta-feira, dezembro 02, 2022

RN concede benefício fiscal para multinacional dinamarquesa da área de energia limpa

O Governo do Estado assinou nesta quinta-feira (1º) um memorando que concede benefício fiscal a uma multinacional da Dinamarca. A empresa produz turbinas de energia eólica e o objetivo da administração estadual é que, com os incentivos, haja uma ampliação das atividades da multinacional no Rio Grande do Norte.


De acordo com o Governo do Estado, a expectativa é ter um incremento de R$ 30 milhões por ano na economia potiguar. O documento foi assinado em Parnamirim na tarde desta quinta-feira.


Entre os incentivos, estão alíquotas diferenciadas no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), facilitando a importação de peças e componentes da montagem dos parques eólicos. As deduções podem chegar a até 100% do valor do imposto.


"A empresa vai ampliar (os investimentos). Esse movimento traz mais empregos para o nosso povo, mais divisas econômicas para o Rio Grande do Norte e fortalece nossa balança comercial", afirma a governadora Fátima Bezerra (PT).


A expectativa da administração estadual é gerar mais de 100 empregos a curto prazo, além de outros 1000 a médio e longo prazo.


O Rio Grande do Norte é, atualmente, o maior gerador de energia eólica do Brasil e da América Latina, com 224 usinas em operação, correspondendo a 6.8 GW de potência instalada. Além disso, possui o maior hub de serviços e suprimentos para setor eólico do Brasil, atendendo a todo o território do nacional e américa latina.


A Vestas é uma multinacional dinamarquesa que atua no mercado de energia eólica. — Foto: Divulgação


Vestas

Atualmente, a Vestas é a maior companhia mundial produtora de turbinas e de energia eólica. O centro de distribuição da empresa, localizado no Rio Grande do Norte, é o maior da América Latina.


"Queremos montar um ecossistema de indústria eólica no RN. A gente acredita que, daqui, estaremos mais preparados para esse futuro próximo que é descarbonizar o planeta", defende Eduardo Ricotta, presidente da Vestas na América Latina.


A expectativa é que esse ecossistema seja criado com a atração de outras empresas do setor que atuem na montagem e manutenção de aerogeradores.


Fonte: g1

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