domingo, fevereiro 20, 2022

Bolsonaro trocou ataques a vacinas por ameaças a urnas aconselhado por 'QG de reeleição' para conter vantagem de Lula

A estratégia de Jair Bolsonaro de voltar a atacar o sistema eleitoral - e abandonar, por ora, os ataques públicos à vacinação - foi um movimento calculado e aconselhado pelos integrantes do grupo que coordena sua reeleição.


Uma tática comum de Bolsonaro e Putin é fazer 'piadas' com estupro e misoginia — Foto: Reuters/Via BBC


Nas pesquisas do núcleo da campanha, comandado pelo Centrão, Bolsonaro cai nas pesquisas quando faz campanha contra vacinação, apoiada pela ampla maioria da população, e amplia a vantagem do ex-presidente Lula como favorito na corrida presidencial.


O foco do comitê de reeleição de Bolsonaro é que ele "esqueça as críticas à vacina" até a eleição - projeto que une militares e Centrão do governo.


O diagnóstico foi apresentado a Bolsonaro que, embora se recuse a se vacinar, topou mudar de discurso de ataque: as vacinas pelas urnas.


Bolsonaro se recusa a abandonar o estilo bélico - e isso já foi incorporado na estratégia eleitoral que está sendo desenhada pelo Centrão junto como os filhos de Bolsonaro.


Diante do estilo do presidente, ministros políticos não se opuseram à estratégia de Bolsonaro de voltar a duvidar das urnas, por avaliar que o presidente faz acenos ao seu público fiel e também pelo impacto menor nas pesquisas do que o negacionismo.


No entanto, afirmam a Bolsonaro que ataques a ministros do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal passam dos limites - conselho que Bolsonaro ignora.


Fonte: Blog da Andreia Sadi

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