domingo, novembro 14, 2021

Com recordes de infecções, Holanda volta a lockdown parcial

A Holanda voltou a implementar um lockdown parcial neste sábado (13). O governo deu ordem para que os restaurantes e lojas fechem cedo e também proibiu que eventos esportivos ocorram com público.


O país vive uma onda de contágios por coronavírus.


Rua em Amsterdã na véspera da volta do lockdown parcial, em 12 de novembro de 2021 — Foto: Eva Plevier/Reuters


O primeiro-ministro Mark Rutte afirmou que as as restrições devem durar três semanas.


Lojas de produtos não essenciais e até mesmo supermercados vão fechar mais cedo, e medidas de distanciamento social serão impostas novamente.


O governo recomendou que as pessoas não recebam mais de quatro visitas.



Os cafés e as boates precisam fechar às 20h.


Mark Rutte fez um pronunciamento na TV e afirmou que o vírus está em todos os locais e precisa ser combatido. “Nesta noite, nós trazemos uma mensagem muito desagradável com medidas muito desagradáveis e amplas”, disse ele.


Um grupo de cerca de 100 pessoas fez um protesto.


Ainda estuda-se uma forma de restringir o acesso de pessoas não vacinadas a locais fechados. Esse é um tema politicamente delicado, que iria precisar de uma votação parlamentar.


Infecções recordes

Há uma retomada das infecções por Covid-19 na Holanda, e os hospitais estão mais cheios.


As novas infecções chegaram a cerca de 16 mil pelo segundo dia consecutivo na sexta-feira.


O recorde de novos casos havia acontecido em dezembro do ano passado, e era de 13 mil incidências.


Rutte pediu para que as pessoas trabalhem de casa sempre que possível.


Escolas, teatros e cinemas vão continuar abertos.


Mudança de política

As decisões do governo marcam uma mudança na política do país para a Covid-19.


Até o mês passado, a expectativa era a de que a alta taxa de vacinação permitiria um relaxamento de medidas restritivas até o fim do ano.


Cerca de 85% da população adulta da Holanda já foi completamente vacinada.


Desde o começo da pandemia, a Holanda teve 2,3 milhões de casos de Covid-19 e 18,7 mil mortes.


Fonte: g1

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