terça-feira, junho 01, 2021

Reino Unido tem um dia sem mortes pela Covid-19 pela 1ª vez desde julho de 2020

Os serviços de saúde do Reino Unido não registraram nenhuma morte por coronavírus nesta terça-feira (1º). É a primeira vez desde 30 de julho de 2020 que há um período de 24 horas sem mortes. No entanto, o país se preocupa com o aumento de casos da variante que foi inicialmente detectada na Índia.


Pessoas chegam para tomar vacina contra Covid-19 no Poet’s Corner, dentro da Abadia de Westminster, em Londres, em foto de 10 de março — Foto: Stefan Rousseau/PA via AP


É comum que os números dos primeiros dias da semana sejam baixos por atrasos nos registros, e segunda-feira foi feriado no Reino Unido. Ainda assim, o dia sem mortes é uma boa notícia para o país, que foi um dos que têm grandes números de mortos na Europa (são cerca de 128 mil).


A melhora é o resultado de uma campanha de vacinação em massa lançada em 8 de dezembro que permitiu administrar uma primeira dose em mais de 39 milhões de pessoas (74,9% da população adulta) e uma segunda em mais de 25 milhões (48,9%).


Apesar de tudo, o país contabilizou nesta terça-feira 3.165 casos adicionais, o que leva o total a quase 4,5 milhões e indica um aumento dos casos em comparação com as últimas semanas.


Depois de um terceiro confinamento no inverno no Hemisfério Norte, o Reino Unido está levantando progressivamente as restrições.


No entanto, a última etapa desse processo de volta à vida normal está ameaçada pelo auge da variante do coronavírus detectada originalmente na Índia (denominada pela OMS como Delta).


Nos últimos dias, os especialistas alertaram sobre o risco de uma terceira onda de infecções. O porta-voz do governo afirmou que as avaliações e vigilância de dados serão permanentes.


Segundo os últimos dados publicados na sexta-feira pelo Escritório de Estatísticas Nacionais, a taxa de infecção continua baixa no país, apesar dos sinais de aumento. A estimativa é que no fim de maio, havia cerca de 50 mil infectados pelo vírus (cerca de uma para cada 1.120).


Fonte: France Presse

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