terça-feira, setembro 01, 2020

Vereadora é presa em operação do MP que investiga desvio de combustíveis na Prefeitura de Angicos

Uma vereadora de Angicos, na região Central do Estado, foi presa em flagrante, na manhã desta terça-feira (1º), durante uma operação que investiga um suposto esquema de desvio de combustíveis na Prefeitura do Município. A operação “Combustão II”, deflagrada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), cumpriu ainda cinco mandados de busca e apreensão, sendo dois deles em secretarias municipais.


Operação "Combustão II" é deflagrada pelo MP no município de Angicos — Foto: Cedida / MPRN
Operação "Combustão II" é deflagrada pelo MP no município de Angicos — Foto: Cedida / MPRN


A vereadora, que já ocupou o cargo de secretária de Saúde do município, foi presa por peculato e por armazenar gasolina em desacordo com as exigências estabelecidas em lei. Na casa dela, foram apreendidos dois galões de 20 litros, cada, contendo gasolina. De acordo com o MP, a vereadora teria se apossado de veículos e de combustível da prefeitura. Ela foi conduzida à cadeia feminina de Mossoró, onde aguardará decisão judicial.


Segundo o MP, as investigações que vem sendo realizadas desde 2018 apontaram evidências de venda de combustível pela Prefeitura a particulares e também de abastecimento de carros que pertencem a agentes públicos às custas do município.


O G1 ligou para os telefones da Prefeitura para ter um posicionamento do município sobre o caso, mas não conseguiu falar com nenhum representante até a publicação da matéria.



Segundo os investigadores, denúncias anônimas indicaram que o esquema já é conhecido na cidade e que frentistas e agentes públicos estariam envolvidos.


A operação teve o apoio da Polícia Militar. Ao todo, 6 promotores de Justiça, 12 servidores do MP e 32 policiais militares atuaram na ação. As provas coletadas serão analisadas e remetidas ao Poder Judiciário.


O mesmo tipo de esquema fraudulento foi alvo da operação Combustão, deflagrada pelo MPRN em outubro de 2018. A suspeita na época, era que um posto de combustíveis era autorizado pela Prefeitura de Angicos a fornecer combustível de forma ilegal.


Fonte: G1

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