quinta-feira, fevereiro 20, 2020

TSE nega pedido de criação do Partido Nacional Corinthiano

Resultado de imagem para TSE nega pedido de criação do Partido Nacional CorinthianoO Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou nesta quinta-feira (20) mais um pedido de criação do Partido Nacional Corinthiano (PNC). A decisão foi unânime.

Os ministros entenderam que a agremiação não cumpriu os requisitos legais para o registro. A regra atual determina que as siglas que desejem o registro no TSE têm 2 anos para conseguir as 490 mil assinaturas.

O PNC não conseguiu reunir os apoiamentos necessários e pedia que fossem consideradas válidas as assinaturas coletadas fora desse intervalo de tempo. Se tivesse conseguido o registro, o PNC seria a 34ª legenda política do Brasil.

Os ministros acompanharam o voto do relator do caso, Luis Felipe Salomão, que avaliou não haver o apoio mínimo necessário para o registro.

Em seu voto, Salomão argumentou que o prazo de dois anos para a coleta de assinaturas é um "mecanismo que traduz o fortalecimento do sistema democrático impedindo o advento de legendas sem o efetivo e contemporâneo respaldo popular".

É o segundo pedido de criação do PNC negado pelo TSE. A sigla tenta obter o registro nacional desde 2015 e naquele mesmo ano teve o requerimento rejeitado pelo tribunal por não apresentar a documentação necessária.

No processo específico desta quinta, se discutia a validade das assinaturas de apoio à criação do partido. Com a negativa, consequentemente o partido não poderá participar das eleições municipais deste ano.

Partidos em criação
Hoje, 77 partidos estão em fase de formação, de acordo com o TSE. Nessa lista está o Aliança pelo Brasil, sigla lançada pelo presidente Jair Bolsonaro, em novembro de 2019.

Em fase de coleta de assinaturas, o novo partido de Bolsonaro deve ficar de fora das eleições municipais por não conseguir o apoio necessário a tempo.

Bolsonaro anunciou a criação do Aliança após deixar o PSL, em meio a uma crise interna no partido. Desde então, ele e seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, não estão filiados a nenhuma sigla.

Na época em que Jair Bolsonaro anunciou que deixaria o PSL e criaria um novo partido, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do TSE, avaliou que o Brasil já tem muitas legendas.

“Resta saber se vai haver aprovação [pelo TSE, do novo partido de Bolsonaro]. Eu, quando estive na atuação no TSE, na aprovação dos últimos partidos eu votei pela desaprovação. Eu creio que o Brasil já tem partidos em demasia”, afirmou o ministro.

Fonte: G1

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