segunda-feira, dezembro 09, 2019

Erupção na Nova Zelândia: após sobrevoos, polícia diz que não há sinal de vida em vulcão

A polícia da Nova Zelândia não tem mais expectativa de encontrar sobreviventes de uma erupção vulcânica na Ilha Branca que matou no mínimo cinco pessoas.

Imagem aérea mostra vulcão da Ilha Branca em erupção nesta segunda-feira (9) — Foto: George Novak / New Zealand Herald / via AP Photo
Imagem aérea mostra vulcão da Ilha Branca em erupção nesta segunda-feira (9) — Foto: George Novak / New Zealand Herald / via AP Photo

"O helicóptero da polícia e aeronaves das Forças Armadas realizaram vários voos de reconhecimento aéreo sobre a ilha desde a erupção. Nenhum sinal de vida foi visto em nenhum local", disse a polícia em comunicado. "A polícia acredita que qualquer um que pudesse ter sido retirado vivo da ilha foi resgatado no momento da evacuação".
A erupção aconteceu na segunda-feira (9) às 14h11, pela hora local – ou 22h11 deste domingo (8), pelo horário de Brasília.

Resumo da situação até o momento:
Há 5 pessoas mortas até o momento, mas há outras desaparecidas e as autoridades não viram sinais de sobreviventes no local
31 pessoas foram levadas ao hospital, diversas em estado crítico segundo a primeira-ministra
8 pessoas são consideradas desaparecidas
Entre as pessoas atingidas pela erupção, estão neozelandeses e turistas de Austrália, EUA, Reino Unido, China e Malásia
Uma nuvem de cinzas atingiu 3657 metros acima do vulcão e era visível da Ilha Norte da Nova Zelândia
Os policiais estão trabalhando "com urgência" para confirmar o total de pessoas que morreram. As condições instáveis, com emissões de gases tóxicos e cinzas, impedem as equipes de resgate de percorrer a ilha a pé.

Turistas fotografam o vulcão da Ilha Branca, na Nova Zelândia, logo após o início da erupção  — Foto: Michael Schade
Turistas fotografam o vulcão da Ilha Branca, na Nova Zelândia, logo após o início da erupção — Foto: Michael Schade

A polícia diz que cerca de 50 pessoas estavam na ilha no momento da erupção e mais de 20 delas eram turistas australianos. Vinte e três pessoas foram retiradas do local – cinco delas morreram –, todas elas têm ferimentos, principalmente queimaduras. Sete pessoas em estado crítico foram levadas para hospitais em Tauranga e Auckland.

A primeira-ministra Jacinda Ardern, que visitou a cidade costeira de Whakatane na noite de segunda-feira, disse que a situação era "significativa e em evolução".

John Tims, vice-comissário de polícia, disse que pelo menos duas dúzias de pessoas permaneceram na ilha, mas ele não podia ter certeza do número exato. "O ambiente físico é inseguro para retornarmos à ilha", disse ele.

O vulcão, também conhecido como Whakaari, lançou rochas, cinzas e muita fumaça pouco depois das 14h (no horário local). Uma nuvem de cinzas espessa podia ser vista a vários quilômetros de distância.

Fonte: G1

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