terça-feira, novembro 19, 2019

Dois acusados de roubo de ouro no aeroporto de Cumbica entram na lista dos mais procurados da polícia de SP

Os nomes e fotos de dois dos seis acusados de roubar mais de 780 kg de ouro, esmeraldas e relógios de luxo do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, em 25 de julho, entraram na lista dos criminosos mais procurados pela polícia de São Paulo. Câmeras de segurança gravaram o assalto.

Francisco Pasqualini e Joselito Souza aparecem na lista dos 24 criminosos mais procurados pela polícia de São Paulo por causa do roubo do ouro no Aeroporto de Cumbica em julho de 2019 — Foto: Reprodução/Polícia Civil de SP
Francisco Pasqualini e Joselito Souza aparecem na lista dos 24 criminosos mais procurados pela polícia de São Paulo por causa do roubo do ouro no Aeroporto de Cumbica em julho de 2019 — Foto: Reprodução/Polícia Civil de SP

Francisco Teotonio da Silva Pasquilini, de 56 anos, e Joselito de Souza, de 52, tiveram suas prisões preventivas decretadas, e, como não se entregaram ou foram localizados, são considerados foragidos da Justiça. Quem tiver informações pode ligar para o Disque-Denúncia 181. Não é preciso se identificar.

Outros quatro membros da quadrilha estão presos:


•Peterson Brasil - segundo as investigações, ele tem ligação com os assaltantes e convenceu o amigo Peterson Patrício a participar do roubo.

•Peterson Patrício - supervisor de segurança da concessionária que administra o aeroporto em Guarulhos. Ele está nas imagens do assalto que foram gravadas por câmeras de segurança. Aparece descendo do carro dos bandidos e chega a colocar pacotes de ouro dentro da picape.

•Célio Dias - trabalhava no estacionamento onde a quadrilha abandonou as duas caminhonetes usadas no roubo. Segundo a polícia, ele ajudou os assaltantes a trocar a carga de veículo.

•Marcelo Ferraz – que tem o apelido de “Capim”, é suspeito de participar diretamente do assalto e tem antecedentes criminais por roubo a banco e tráfico.

Em agosto os seis integrantes do grupo se tornaram réus no processo no qual são acusados de roubo qualificado, integrar organização criminosa armada e adulterar sinal identificador de veículos.

O assalto no terminal de cargas de Cumbica causou prejuízo de mais de R$ 125 milhões a sete empresas.

Além dos 770 quilos de ouro que iam para Dubai, foram roubados 15 quilos de esmeralda que seguiriam para a Índia, e 18 relógios de luxo que teriam a Suíça como destino.

Vídeo
As imagens do circuito interno do aeroporto de Cumbica mostram que ao menos seis homens armados com fuzis, disfarçados de policiais federais e com duas viaturas clonadas levaram o ouro, pedras preciosas e relógios fazendo funcionários reféns. As vítimas foram libertadas depois.

Segundo o inquérito, após a carga ter sido colocada na caçamba de uma caminhonete fraudada da Polícia Federal (PF), os acusados se dirigiram até um imóvel situado na Zona Leste de São Paulo.

Lá, a carga roubada foi transferida para outros dois veículos, com os quais os criminosos se dirigiram a um segundo imóvel na mesma região. Neste local, o ouro foi colocado dentro da ambulância.

Segundo a investigação, existe a possibilidade de que o material roubado seria comercializado pelos criminosos com bandidos chineses. Outra hipótese é a de que parte do bando pretendia fugir para fora do Brasil.

Procurada pelo G1 para comentar o assunto, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que "o caso segue sendo investigado pela 5ª Delegacia Patrimônio (Investigações sobre Roubo a Banco), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Quatro suspeitos foram presos e dois estão com prisões decretadas. As investigações prosseguem para localizar a dupla, o produto roubado e esclarecer os fatos".

De acordo com a comunicação do Ministério Público (MP), a Promotoria ofereceu mais três denúncias por crimes contra os acusados, sendo duas por roubos e uma por extorsão mediante sequestro.

Fonte: G1

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