domingo, outubro 27, 2019

Preso chefe de facção é encontrado morto em banheiro de penitenciária em Cuiabá

O preso Paulo Cesar da Silva, de 35 anos, conhecido como Petróleo, foi encontrado morto na madrugada deste domingo (27) na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp), Paulo estava supostamente enforcado com um lençol no banheiro de uma das celas.

Imagens mostram reunião entre diretor da PCE, militares e Paulo Cesar Petróleo — Foto: TVCA
Imagens mostram reunião entre diretor da PCE, militares e Paulo Cesar Petróleo — Foto: TVCA

Paulo é conhecido por ser chefe de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios de Mato Grosso. Ele foi alvo de uma operação em junho deste ano depois que um freezer 'recheado' com celulares foi enviado para a PCE.

De acordo com a Sesp, os presos da cela 21 do Raio 5 da PCE chamaram os agentes por volta de 5h30 (horário de Mato Grosso).

Os agentes encontraram Paulo supostamente enforcado com um lençol. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas os médicos confirmaram a morte do preso.

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi chamada e o corpo foi liberado ao Instituto Médico Legal (IML).


Ao G1, a DHPP informou que o caso é tratado como homicídio. Paulo foi encontrado enforcado, porém, o corpo também apresentava ferimentos e outras evidências de luta corporal como peles nas unhas.

O corpo será encaminhado para perícia que apontará a causa da morte.

Freezer com celulares
Câmeras de segurança da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, registraram o momento em que um freezer 'recheado' de celulares chegou até a unidade, no dia 6 de junho. As imagens também mostram a chegada e o encontro de três policiais militares e os diretores da PCE.

Os cinco servidores foram presos na Operação 'Assepsia', realizada no mesmo mês. As investigações da Gerência de Combate do Crime Organizado (GCCO) apontam que os policiais tiveram a autorização dos diretores para entrar com um freezer recheado com 86 celulares na PCE.

Paulo é um dos indiciados na operação Assepsia.

Fonte: G1

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