terça-feira, setembro 03, 2019

Prisão de casal Garotinho foi pedida por risco de interferência na investigação, diz promotora

A prisão preventiva do casal Anthony e Rosinha Garotinho, ex-governadores do Rio de Janeiro, foi pedida por risco de alguma interferência de ambos nas investigações. De acordo com o Ministério Público do RJ, a medida se fez necessária porque eles têm "poder dissuasório" em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense. Ambos foram prefeitos da cidade.

Ex-governador Anthony Garotinho é preso no RJ — Foto: Reprodução / TV Globo
Ex-governador Anthony Garotinho é preso no RJ — Foto: Reprodução / TV Globo

O casal foi preso nesta terça-feira (3), em uma investigação sobre suposto pagamento de propina e superfaturamento na construção de casas populares em Campos.

Em nota, a defesa de Anthony e Rosinha Garotinho nega as acusações, diz que a prisão é ilegal e infundada e afirma que vai recorrer da decisão (leia a íntegra mais abaixo).

A promotora Simone Sibilio, coordenadora do Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), disse que "é notório o poder dissuasório que os dois réus possuem no município de Campos [dos Goytacazes]".

"A instrução criminal, ou seja, o regular andamento do processo exige a prisão de todos os denunciados para que a colheita das provas em juízo possa se dar na devida ingerência dos acusados nessa instrução criminal”, afirmou ela.

A prisão preventiva do casal Anthony e Rosinha Garotinho, ex-governadores do Rio de Janeiro, foi pedida por risco de alguma interferência de ambos nas investigações. De acordo com o Ministério Público do RJ, a medida se fez necessária porque eles têm "poder dissuasório" em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense. Ambos foram prefeitos da cidade.

O casal foi preso nesta terça-feira (3), em uma investigação sobre suposto pagamento de propina e superfaturamento na construção de casas populares em Campos.

Em nota, a defesa de Anthony e Rosinha Garotinho nega as acusações, diz que a prisão é ilegal e infundada e afirma que vai recorrer da decisão (leia a íntegra mais abaixo).

A promotora Simone Sibilio, coordenadora do Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), disse que "é notório o poder dissuasório que os dois réus possuem no município de Campos [dos Goytacazes]".

"A instrução criminal, ou seja, o regular andamento do processo exige a prisão de todos os denunciados para que a colheita das provas em juízo possa se dar na devida ingerência dos acusados nessa instrução criminal”, afirmou ela.

Fonte: G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!