terça-feira, março 12, 2019

Delegada conclui inquérito sobre morte do filho de Benes Leocádio e vê crime de homicídio

A Polícia Civil concluiu que houve crime de homicídio no caso da morte do estudante Luiz Benes Leocádio de Araújo Júnior, de 16 anos, vítima de disparos que partiram de um policial militar durante uma troca de tiros com assaltantes no dia 15 de agosto de 2018 na Zona Norte de Natal. Ao todo, além do que atirou e acertou o rapaz, mais três PMs participaram da ação.

Adolescente de 16 anos, filho de Benes Leocádio, foi morto a tiros em Natal — Foto: Reprodução/Facebook
Adolescente de 16 anos, filho de Benes Leocádio, foi morto a tiros em Natal — Foto: Reprodução/Facebook

Segundo a delegada Taís Aires, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com relação a esses outros três policiais que também participaram do confronto não houve evidências de cometimento de crimes. O inquérito foi entregue no final de janeiro para o Ministério Público, ao promotor Luiz Eduardo Marinho. O representante do MP informou que nos próximos dias terá uma solução para encaminhamento à Justiça.

O estudante, filho do ex-prefeito de Lajes e agora deputado federal Benes Leocádio, foi feito refém por dois assaltantes, também adolescentes, que o levaram junto com o carro da família dele. O rapaz estava na direção do veículo quando foi atingido em meio a uma troca de tiros envolvendo os criminosos e os quatro policiais militares.

Filmagens de câmeras de vigilância de uma loja mostram o momento em que o estudante Benes Júnior foi sequestrado pelos dois adolescentes na frente do escritório do pai. Cerca de uma hora depois, o estudante acabou morto durante o tiroteio. O suspeito Mateus da Silva Régis, de 17 anos, morreu e outro adolescente, de 16 anos, foi apreendido.

Tiro
Um dos tiros que atingiu o estudante Benes Leocádio Júnior, de 16 anos não partiu das armas apreendidas com os bandidos. A afirmação é da delegada Taís Aires, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ainda em setembro do ano passado. 

Fonte: G1

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