terça-feira, agosto 14, 2018

Ipem-RN anuncia fiscalização em veículos de carga e passageiros

O Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (Ipem-RN) anunciou que vai realizar, nos dias 16 e 17 deste mês, mais uma fiscalização de cronotacógrafos, também chamados de tacógrafos. Serão verificados veículos de carga que trafegam pelas BRs 304 e 101, mais precisamente entre as cidades de São Gonçalo do Amarante e São José de Mipibu, na Grande Natal, e Mossoró, na região Oeste do estado.

Atividade do veículo é registrada no tacógrafo (Foto: Divulgação/PRF)
Atividade do veículo é registrada no tacógrafo (Foto: Divulgação/PRF)

O cronotacógrafo é a ‘caixa preta’ dos veículos de carga com peso acima de 4.536 quilos (caminhões, carretas, por exemplo) e de passageiros com mais de dez lugares (ônibus, transporte escolar). Esse equipamento registra informações importantes do percurso, como o tempo de movimento, paradas e velocidade atingida pelo automóvel.

Segundo o diretor do Ipem-RN, Cyrus Benavides, durante a operação os fiscais analisam se o instrumento está de acordo com a legislação metrológica vigente e se há irregularidades, como a ausência de lacre e certificado de verificação emitido pelo órgão. "Caso o cronotacógrafo esteja irregular, é emitido pelo Ipem um termo de ocorrência e posteriormente um auto de infração, que é encaminhado ao endereço do infrator", esclarece Benavides.

Para obter o certificado de verificação do cronotacógrafo, o proprietário do veículo deve procurar um posto de verificação autorizado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). No posto, é realizada a selagem e o ensaio com a emissão de um certificado provisório válido por 30 dias. Em seguida, o posto remete toda a documentação ao Ipem-RN e, após análise, aprova ou reprova os ensaios metrológicos realizados pelo posto autorizado. No caso da aprovação, é emitido um certificado válido por dois anos e, se reprovado, é gerada uma notificação.

A importância da utilização do cronotacógrafo cresceu ao longo dos anos em virtude do número de acidentes envolvendo ônibus e caminhões, por causa do excesso de velocidade praticado.

Fonte: G1

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