quarta-feira, setembro 13, 2017

Após três anos, Justiça realiza 1ª audiência do caso do torcedor do Avaí morto por pedrada

João Grah foi morto com pedrada dentro de micro-ônibus (Foto: Reprodução/Facebook)A Justiça realizou na tarde de segunda-feira (11) a primeira audiência do caso do torcedor do Avaí morto em 2014 na BR-101. João Grah foi atingido por uma pedrada dentro de micro-ônibus em Balneário Camboriú, no Litoral Norte catarinense, quando voltava de um jogo em Curitiba.
Conforme o Fórum da Comarca de Balneário Camboriú, três testemunhas de acusação foram ouvidas. Os dois denunciados pela Polícia Civil, João Pedro Rodrigues e o irmão, Michael Rafael Rodrigues, estavam presentes.
Ainda segundo o fórum, foram enviadas duas cartas precatórias para testemunhas de acusação de outros municípios - com isso, não haverá necessidade de viajarem para prestar depoimento. A última audiência está marcada para 31 de julho de 2018, quando serão ouvidas as testemunhas de defesa e será feito o interrogatório.
Relembre o caso
João tinha 27 anos e voltava para Florianópolis no dia 24 de setembro de 2014 quando foi atingido por uma pedrada. Ele estava num ônibus de excursão na BR-101 que passava por Balneário Camboriú.
Câmeras de monitoramento da concessionária que administra a rodovia flagraram o momento em que um grupo jogou pedras contra o ônibus, que levava 22 torcedores do Avaí.
As imagens mostram um carro parando no viaduto no km 136 da rodovia por volta de 0h30. Quatro pessoas saem do veículo e outras cinco aparecem correndo.

Elas param na beirada do viaduto, encostados no parapeito, e esperam pela passagem do micro-ônibus. Em seguida, jogam as pedras e correm. Uma parte do grupo sai do viaduto e, a outra, vai para o lado oposto da pista para ver o veículo seguir viagem.
João estava dentro do micro-ônibus, ao lado do condutor, e foi atingido na cabeça por uma das pedras. Ele morreu na madrugada no hospital.

João foi atingido por pedras (Foto: Reprodução/NSC TV)
João foi atingido por pedras (Foto: Reprodução/NSC TV)

Fonte: G1

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