segunda-feira, junho 26, 2017

'A princípio foi acidente', diz delegada sobre morte de menino que caiu de prédio em Porto Alegre

Criança caiu do quarto andar de prédio na Zona Sul de Porto Alegre (Foto: Marisol Santos/RBS TV)

A polícia trata como acidente a morte de um menino de dois anos e oito meses que caiu de um janela do quarto andar de um prédio em Porto Alegre. O caso ocorreu na tarde de sábado (24) no bairro Teresópolis.
"A princípio estamos tratando como acidente, uma fatalidade. Não há indícios de crime, vamos aguardar laudos e ouvir testemunhas", explica a delegada Laura Rodrigues, da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DPCAV).
O corpo foi sepultado na tarde deste domingo (25) no Cemitério da Santa Casa, em Porto Alegre.
A criança, ainda segundo a delegada, ficou sozinha na sala quando a mãe foi até o quarto buscar um objeto. Em seguida, o menino foi até a cozinha, subiu em uma cadeira e conseguiu chegar até uma janela e, ao se escorar no parapeito, acabou caindo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi até o local, mas o menino já estava sem vida.

No apartamento vive a avó da criança, que havia saído de casa quando o fato aconteceu. O ex-companheiro dela também estava no local e realizava uma reforma. Entretanto, em depoimento à polícia, ele relatou que tinha ido no banheiro no momento da queda.
Mãe e avó devem prestar depoimento na terça
A mãe e a avó do menino devem prestar depoimento no início da tarde desta terça-feira (27). Segundo a delegada, a mãe ficou em "estado de choque" pela morte do filho e teve que ser levada para atendimento médico. Por isso, não tinha prestado depoimento ainda.
Conforme a Brigada Militar, os pais da criança são do Rio de Janeiro e a mãe do menino estava na cidade visitando parentes. A polícia tem 30 dias para concluir o inquérito.
'Houve uma desgraça', diz advogado
O advogado Luiz Alexandre Markusons, que representa a família da criança, lamentou o acidente. "Houve uma desgraça, um acidente que impactou a família e a mãe está em choque. Não há outra maneira de ser", afirmou.
Em relação à versão apurada pela delegada sobre o fato, Markusons preferiu não se manifestar. "Só no depoimento porque ela está muito abalada", disse o advogado. "Tudo isso será explicado."

Fonte: G1

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