sexta-feira, maio 05, 2017

Suprema Corte indiana mantém pena de morte para estupradores que atacaram mulher em ônibus

Mukesh Singh, um dos condenados pelo estupro coletivo na Índia, em entrevista à cineasta Leslee Udwin na prisão (Foto: Divulgação/Filha da Índia)

Suprema Corte da Índia na sexta-feira confirmou as penas de morte contra quatro homens que estupraram uma mulher a bordo de um ônibus em 2012, um crime que provocou muitos protestos e chamou a atenção internacional sobre a violência contra as mulheres no país. A vítima acabou morrendo. Um painel de três juízes rejeitou o apelo em nome dos réus, que serão executados.
No dia 16 de dezembro de 2012, a estudante de medicina Jyoti Singh foi estuprada e atacada por cinco adultos e um menor de idade após embarcar em um ônibus com um amigo após sair do cinema, em Nova Déli.
O rapaz foi espancado e não pôde ajudá-la enquanto ela era atacada. Segundo a imprensa indiana, ela foi atacada com uma barra de ferro durante a violência sexual. Depois do crime, os dois foram jogados para fora do veículo. Doze dias depois, a Jyoti morreu devido a ferimentos internos gravíssimos.
Cinco adultos e um menor de idade foram detidos. Um deles morreu na prisão, em um aparente suicídio, enquanto os demais adultos foram condenados à morte por enforcamento.
O caso provocou uma onda de indignação no país, onde as vítimas de estupro e agressão sexual lutam para ter justiça. Após o caso, as autoridades aprovaram uma legislação mais rígida para os crimes sexuais e introduziram a possibilidade de pena de morte para os estupradores que tenham provocado a morte de suas vítimas.

Fonte: G1

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