quinta-feira, maio 11, 2017

Milícias sírias apoiadas pelos EUA dizem ter capturado Tabqa do Estado Islâmico

Imagem de 30 de abril mostra combatente das Forças Democráticas Sírias em Tabqa, na Síria (Foto: Syrian Democratic Forces, via AP)

Milícias sírias apoiadas pelos Estados Unidos disseram ter tomado completamente do Estado Islâmico nesta quarta-feira (10) a cidade de Tabqa e a maior represa da Síria, um grande objetivo à medida que se preparam para realizar operação na cidade de Raqqa.
As Forças Democráticas Sírias (FDS), uma aliança de combatentes curdos e árabes, têm lutado contra o grupo jihadista há semanas em Tabqa, a cerca de 40 quilômetros a oeste de Raqqa, ao longo do rio Eufrates.
Com ataques aéreos e forças especiais da coalizão liderada pelos EUA, as FDS estão avançando em Raqqa, base de operações do Estado Islâmico na Síria, para finalmente tomar a cidade.
Elas capturaram Tabqa “graças aos sacríficos dos heróis das FDS e com total e ilimitado apoio da coalizão internacional liderada pelos EUA”, disse o porta-voz das FDS, Talal Silo.
Nasser Haj Mansour, um assessor das FDS, disse que a cidade e a represa adjacente de Tabqa foram “completamente libertadas” após as FDS retirarem todos os militantes do Estado Islâmico.
Campanha de Raqqa
A campanha de Raqqa aparenta ter parado nos arredores de Tabqa, onde as FDS fizeram progresso lento após sitiar a cidade. Elas seguiram para a cidade há quase duas semanas, capturando maior parte de seus distritos e circulando o Estado Islâmico na represa.
A batalha por Tabqa teve início após forças dos EUA ajudarem combatentes das FDS a realizarem um desembarque via ar na parte sul do Eufrates no final de março, permitindo conquista de controle de uma importante base aérea próxima.
Apesar de forte oposição da Turquia, aliada na Otan, os EUA aprovaram nesta semana fornecimento de armas para a poderosa milícia curda YPG, um componente essencial das FDS e da campanha.
Ancara se opõe fortemente ao apoio norte-americano à YPG, vendo o grupo como a extensão síria do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que tem realizado uma insurgência de três décadas dentro da Turquia.

Fonte: G1

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