Dois suecos, um britânico e um belga morreram em atentado de Estocolmo

Dois suecos, um britânico e um belga morreram no atentado de Estocolmo, que também deixou 15 feridos na sexta-feira, anunciou neste domingo (9) a polícia sueca. As informações são da agência France Presse.

"Confirmamos as identidades das pessoas falecidas e suas famílias foram informadas", indicou um responsável da polícia de Estocolmo, Jan Evensson, em uma coletiva de imprensa.

Suspeitos presos

O suspeito de cometer o atentado foi detido na noite de sexta em Märsta, pequena cidade ao norte de Estocolmo na sexta-feira (7). Ele é usbeque, de 39 anos e simpatizante do grupo Estado Islâmico (EI), segundo o jornal "Aftonbladet".

A Promotoria da Suécia o indiciou por "homicídio com caráter terrorista", afirmou o porta-voz do órgão, Karin Rosander, que não esclareceu se o homem detido é ou não o motorista do caminhão. A Promotoria não deu detalhes sobre a identidade do homem, mas sua descrição corresponde a do indivíduo filmado próximo ao local do ataque e sobre o qual havia um alerta de captura.

Um segundo homem foi detido mais tarde em um subúrbio de Estocolmo e fontes policiais citadas pelo canal de televisão "SVT" informaram que pode haver uma "conexão" entre os dois.

O atentado

O ataque ocorreu pouco antes das 15h (10h em Brasília) na entrada principal da Ahléns, uma famosa loja de departamento no centro de Estocolmo, na principal rua de pedestre (Drottninggatan), atropelando várias pessoas, deixando até o momento quatro mortos e 15 feridos.

O caminhão, roubado minutos antes do atentado, foi rebocado neste sábado para ser analisado pelos técnicos, informou a polícia, que segue isolando várias zonas do centro da capital.

A polícia da Suécia encontrou explosivos não detonados no caminhão usado no atentado, segundo a emissora pública "SVT". As forças de segurança acharam uma bolsa com uma bomba de fabricação caseira no interior do veículo, segundo testemunho de vários agentes que participam da investigação do ataque. A polícia preferiu, por enquanto, não confirmar o fato.

O artefato era um "líquido". Aparentemente, o autor do ataque sofreu queimaduras ao tentar detoná-lo. Segundo o jornal "Aftonbladet", o homem de 39 anos do Uzbesquistão preso pela polícia tinha fragmentos de vidros na roupa e máscara de esqui.

Fonte: G1