Seja no paddock do GP do Bahrein ou nas redes sociais, o mundo autmobilismo não fala de outra coisa que não seja o anúncio dado por Fernando Alonso nesta quarta-feira: o piloto abriu mão de disputar o GP de Mônaco para correr as 500 Milhas de Indianápolis. Bombardeado de perguntas entre ontem e hoje sobre sua decisão, o espanhol usou o futebol para explicar o porquê de perder a corrida nas ruas do principado para voar a mais de 350km/h no oval mais famoso do mundo.
- Infelizmente, é no mesmo dia que o GP de Mônaco, mas é como se te dessem a oportunidade de jogar a final da Liga dos Campeões, em jogo único e com a possibilidade de levantar a taça. Se fosse na data do GP da Espanha, seria complicado, mas Mônaco é mais tranquilo. Só 33 homens no mundo terão a chance de correr nesta prova, e eu terei a oportunidade de ser um deles. Vou aproveitar ao máximo - comparou.
Fernando Alonso anunciou nesta quarta que não correrá o GP de Mônaco de Fórmula 1. Em vez disso, o espanhol disputará a 101ª edição das 500 milhas de Indianápolis, que será realizada no mesmo dia da corrida nas ruas do principado, em 28 de maio. Mas calma, o piloto não brigou com a McLaren nem rescindiu seu contrato. Pelo contrário, o espanhol tem total aval da equipe que, inclusive, estampará seu nome e cores no carro da Andretti, time da Indy que tem, como o time de Woking, a Honda como fornecedora de motores. Assim, exclusivamente para a prova lendária, a equipe se chamará McLaren-Honda-Andretti. O time britânico ainda não divulgou quem será o substituto do piloto espanhol, mas é provável que seja Jenson Button, que deu lugar a Stoffel Vandoorne em 2017 para a vaga de titular, mas que continua com seu contrato ativo e trabalhando como embaixador da marca.
Fonte: Globo Esporte
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