terça-feira, janeiro 31, 2017

Prefeitura arquivou em 2015 processo para retirar rocha que deslizou na Grande SP

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/A Prefeitura de Vargem Grande Paulista, na região metropolitana de São Paulo, arquivou em 2015 o processo para remover a rocha de 70 toneladas que deslizou de um
morro e atingiu um carro na região do Jardim São Marcos, na última sexta-feira (27). A pedra gigante ainda não foi retirada e ameaça rolar sobre casas da vizinhança.
Em fevereiro de 2010, depois da reclamação de um morador do bairro, a Prefeitura do município abriu um processo para a remoção da rocha em caráter de urgência.
Apesar do risco iminente, só no fim de 2011 o diretor de obras da cidade concluiu o relatório. “Existe um risco muito grande da pedra rolar. Caso isso venha a acontecer haverá um prejuízo grande, inclusive com perda de vidas", constatou o profissional no documento.
Apesar do alerta, o tempo passou, nada foi feito e o processo acabou arquivado pela gestão anterior. O novo prefeito, Josué Ramos (PR), promete, agora, resolver o problema em cerca de 15 dias. O prazo, segundo ele, deve ser o suficiente para destruir a pedra por etapas, já que a localização não permite o uso seguro de dinamite.
Enquanto o serviço não é concluído, casas que ficam nas proximidades foram interditadas e o trânsito na Rua Olegário Maciel, desviado. De acordo com a Defesa Civil de Vargem Grande Paulista, o isolamento é necessário porque, apesar de menor, o risco de novas movimentações da rocha ainda existe.
“Pedimos a todos que, durante o dia, fiquem longe das casas próximas e evitem os curiosos de ficar muito próximo”, alertou o coordenador do órgão, Silvano Tognocchi. Segundo ele, o carro atingido pela pedra acabou servindo de escora para que ela não rolasse ladeira abaixo, evitando uma tragédia. Ninguém se feriu.
A rocha gigante se moveu por aproximadamente um metro no último dia 27 e destruiu um veículo que estava estacionado ao lado. Segundo a Defesa Civil, o deslizamento ocorreu porque o solo ficou encharcado após dez dias consecutivos de chuvas. Com medo da pedra descer morro abaixo, alguns moradores da região ainda evitam dormir em casa.

Fonte: G1

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