sábado, dezembro 10, 2016

Zagueiro Neto ainda preocupa, mas já respira espontaneamente

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Os quatro sobreviventes brasileiros que seguem internados em Medellín, na Colômbia, progrediram na recuperação. O zagueiro Neto,
que está na UTI, acordou e pediu um beijo e um abraço da mulher. A reportagem é dos enviados especiais José Roberto Burnier e Wanderley Serbonchini.
O semblante menos carregado dos médicos brasileiros já dizia tudo. Desde a tragédia, esta sexta-feira (9) é o dia das melhores notícias.
“Hoje as coisas tão melhores”, diz o cardiologista Edson Stakonski.
O lateral Alan Ruschel é o que está melhor. Há mais de 48 horas no quarto, ele já conversa bastante. Os médicos detectaram uma infecção urinária, nada grave, que já está sendo tratada.
O radialista Rafael Henzell é o mais animado. Segundo os médicos, fala o tempo todo. A pneumonia ainda não cedeu totalmente porque a bactéria, que já foi isolada em laboratório, está se mostrando resistente. Apesar disso, ele deve ir para um quarto entre esta sexta e o sábado (10).
Tanto ele quanto Alan Ruschel deverão ser os primeiros a serem transferidos para o Brasil em aviões-ambulância. Os dois vão para Chapecó entre domingo (11) e segunda-feira (12).
Os médicos informaram também que o goleiro Jackson Follman ia voltar para o centro cirúrgico, ainda nesta sexta, para uma nova limpeza no local da amputação da perna direita e do ferimento no tornozelo esquerdo.
O goleiro também está próximo de ser transferido para o Brasil e, como ele tem uma lesão numa vértebra cervical, Follman será levado para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
A outra boa notícia do dia foi sobre a recuperação do zagueiro Neto, que ainda é o que mais preocupa. Na manhã desta sexta, ele foi extubado, os médicos retiraram o respirador mecânico e o jogador já está respirando espontaneamente. Por precaução, ele está usando uma máscara de oxigênio. O desafio agora para o zagueiro é expandir os pulmões, não deixar que eles murchem. Por isso, ele está passando por várias sessões de fisioterapia respiratória.
“Uma coisa que foi marcante pra mim, me marcou e até me emocionou foi que a esposa dele, a Simone, que estava do lado, ele pediu um beijo e abraço nele. Aí eu falei: ‘Neto, agora a situação começou a melhorar’”, conta Carlos Mendonça, médico da Chapecoense.

Fonte: Jornal Nacional

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