sábado, dezembro 17, 2016

Filho do governador do Pará é preso suspeito de corrupção

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/O empresário Alberto Jatene, filho do governador do Pará Simão Jatene (PSDB), se apresentou na Polícia Federal na tarde desta sexta-feira (16), em Belém. Ele
teve a prisão temporária determinada pela Justiça. Alberto é investigado por suspeita de ter recebido R$ 750 mil em um esquema de corrupção na cobrança de royalties de exploração mineral. O advogado do empresário negou a sua partipação em qualquer esquema criminoso e que ele tenha usado a influência familiar para conseguir informações privilegiadas.
Em nota, o Governo do Estado informou que "a investigação não possui qualquer relação ou sequer cita os órgãos do poder Executivo estadual". Ainda segundo a nota, na condição de pai de Alberto Jatene, o governador Simão Jatene informa que ainda não teve acesso ao conteúdo da acusação, mas espera que tudo seja devidamente investigado e esclarecido o mais breve possível, na certeza de que Alberto irá prestar os esclarecimentos necessários para a Justiça.
Investigação
Na manhã desta sexta-feira (16) agentes da Polícia Federal cumpriram mandados de busca e apreensão no apartamento do empresário, que não foi encontrado pelos policiais. As investigações fazem parte da operação Timóteo que, de acordo com a Polícia Federal do Pará, está concentrada na Polícia Federal em Brasília. A apuração dos fatos começou em 2015, com a denúncia de enriquecimento ilícito de um diretor do departamento nacional de produção mineral.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, este diretor faria parte de uma associação criminosa que repassava informações privilegiadas em troca de parte do valor arrecado pelos municípios que recebem repasses pela exploração de minérios.
Sobre a operação Timóteo
A operação ocorre em Belém e outros três municípios do estado, todos com potencial minerador: Oriximiná, Canaã dos Carajás e Parauapebas, onde o prefeito eleito também teve pedido de prisão temporária decretado, mas não foi encontrado. Ele é considerado foragido.
A operação Timóteo ocorre em outros 10 estados: Goiás, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins, além do Distrito Federal.

Fonte: G1

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