quarta-feira, novembro 30, 2016

Órgão dos EUA registra 2 incidentes com avião que caiu na Colômbia

http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/O órgão responsável pela investigação de acidentes aéreos nos EUA, no NTSB, registra em seu site apenas dois incidentes com a aeronave Avro RJ-85, o modelo do avião que caiu na Colômbia com o
time do Chapecoense na madrugada desta terça-feira (29), deixando mais de 70 mortos. 
A aeronave é fabricada pela British Aerospace em parceria com a BAE Systems e a Avro International, e o modelo que caiu deixou de ser produzido em 2001. O avião que caiu na Colômbia tinha quatro turbinas de grande porte, produzidas pela Textron Lycoming ALF 502R-5, e teve inicialmente uso militar. Sempre há dois pilotos a bordo.
Originalmente, o nome deste modelo era British Aerospace 146 (BAe-146), mas a aeronave passou por aperfeiçoamentos para e, a partir de 1992, passou a usar as designações RJ com três tipos de modelos: RJ70, RJ85 e RJ100.

Incidentes
Conforme o NTSB, houve dois casos de incidentes de pequeno porte envolvendo o RJ-85. O primeiro deles foi registrado em outubro de 2005 na cidade de Oklahoma, nos EUA, quando uma aeronave pousava e teve problemas na pressão hidráulica, que levaram à entrada da pressão na cabine de comando e de passageiros.
Passageiros e tripulantes foram evacuados com poucos danos. O relatório final de investigação diz que havia um defeito de fabricação que resultou em fadiga no sistema de pressão hidráulica.
O outro problema constatado com um Avro RJ-85 ocorreu em outubro de 2013, em Norwich, na Inglaterra. Sobre este incidente, o site do NTSB não tem informações.
É possível que haja outros acidentes envolvendo este modelo em outros países e cujas investigações não contaram com a participação da entidade de apuração norte-americana.
Com o nome original da aeronave, BAe-146, houve ao menos 22 incidentes e acidentes – dois deles fatais. Uma das tragédias deixou quatro mortos em outubro de 2006 em Stord-Sorstokke, na Noruega. Outras 43 pessoas morreram em outro acidente em julho de 1987, em San Luís, na Califórnia.

'Falhas elétricas graves'
A aeronave da companhia boliviana LaMia que levava o time do Chapecoense, matrícula CP-2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. O chefe de Aviação Civil da Colômbia, Alfredo Bocanegra, disse à Radio Caracol que o piloto pediu para pousar em Rionegro e que reportou ao controle de tráfego aéreo de Medellín que tinha "falhas elétricas graves", pedindo para realizar um pouso de emergência.
"O piloto reportou falhas elétricas graves à torre de controle do Aeroporto em Santa Cruz de La Sierra na Bolívia. A última comunicação com a torre de controle do aeroporto de Rionegro foi quando se deu a autorização para pousar", disse ele.
O avião tinha 17 anos e 8 meses de uso e pertencia a uma empresa venezuelana que operava na Bolívia. Chovia e o tempo estava encoberto na hora da tragédia. O avião caiu a 30 km da pista onde pretendia pousar, informaram entidades aeronáuticas do Brasil na Colômbia.
A Força Aérea acompanha o caso e deverá participar da investigação, devido ao número de vítimas brasileiras. A Aeronáutica colocou aeronaves à disposição da Colômbia para buscar os corpos das vítimas.
Imagens divulgadas pelo site Flight Safety mostram que a aeronave deu duas voltas, como uma circunferência no ar, antes de seguir para La Caje. Estima-se que o piloto tentasse gastar combustível ou aguardar o pouso em La Caje.

Fonte: G1

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