terça-feira, setembro 27, 2016

Advogada presa em ação do MP será transferida para Companhia da PMRN

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/A advogada Ana Paula da Silva Nelson será transferida da barbearia no Batalhão de Choque da Polícia Militar do Rio Grande do Norte para a Companhia Feminina
da corporação. Ela está presa desde o dia 6 passado, quando o Ministério Público deflagrou a Operação Medellín. A advogada, segundo o MP, é suspeita de atuar com o traficante de drogas Gilson Miranda Silva, que está foragido. De acordo com o MP, a advogada usava de "influência indevida em benefício" do traficante.
A decisão pela transferência foi tomada pela Câmara Criminal do TJRN, em sessão realizada nesta terça-feira (27). A Câmara voltou a julgar mais um habeas corpus pedido pela OAB/RN. Ana Paula nega as acusações do MP. Em entrevista ao G1, ela disse que foi presa "pela banda podre da polícia".
O presidente da OAB, Paulo Coutinho, alegou que a prisão em 'sala de estado maior', conforme determina a Lei, não estaria sendo cumprida quando da prisão da advogada, já que ela estava em um recinto masculino e sem condições de salubridade. “A falta de estrutura do Estado não pode justificar a manutenção dela naquele ambiente e em descumprimento ao que manda a legislação”, enfatizou Coutinho, que pedia a prisão domiciliar da integrante da entidade.
Contudo, para o relator, desembargador Glauber Rêgo, que preside interinamente a Câmara Criminal, não há necessidade de acatar o pedido, já que existe uma sala mais adequada para a advogada na Companhia Feminina da PM. “Local que, por si só, já garante uma maior segurança em sua custódia. O que não se teria se ela fosse transferida para uma reclusão domiciliar”, destaca. Somente o juiz convocado, Luiz Alberto Dantas, divergiu, já que concedia o pedido da OAB, com a utilização da tornozeleira eletrônica.
A advogada foi envolvida na operação, pois, segundo os promotores de Justiça ela e outro advogado envolvido dariam apoio à administração dos bens de alto padrão de um grupo criminoso. A ação resultou na prisão de uma quadrilha suspeita de ter lavado cerca de R$ 20 milhões com a compra de imóveis e carros de luxo.

Fonte: G1

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